(foto fernando frazão – ag brasil)

O plano ditatorial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), revelado recentemente pela Polícia Federal seria posto em prática mesmo ganhando as eleições. Duas ideais estavam sendo discutidas no governo para controlar a informação e o Poder Judiciário: a compra da Globo pelo banqueiro André Esteves e uma possível fusão entre o Supremo Tribunal Federal (STF) com o STM (Supremo Tribunal Militar). A ideia era criar uma Super Corte com 26 ministros, ou seja, a somatória dos 11 do STF com os 15 do STM.

Um ex-membro do antigo governo confirmou à coluna de Daniel Cesar a intenção e que Bolsonaro tinha muito mais simpatia pelo STM do que ao STF . “Isso daria ampla maioria a Bolsonaro”, contou.

Já o jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, com base na quebra de sigilo de celulares de assessores de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o ex-presidente participou de uma reunião na casa do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de setembro de 2021, seis dias após chamar de canalha o ministro Alexandre de Moraes.

Em troca de mensagens entre Célio Faria, chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro, o então ajudante de ordens Mauro Cid diz que André Esteves poderia comprar a Globo.

“Célio responde com críticas à Globo e afirma que se fosse para alguém comprar a empresa, seria melhor Esteves do que os ‘chineses’”, conta Noblat. Esteves, do BTG Pactual, esteve presente na reunião, onde também estava o Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

Sócio do banco BTG Pactual, o banqueiro André Esteves foi preso por ordem de Supremo Tribunal Federal (STF) por atrapalhar investigações no início da Operação Lava Jato. O banqueiro foi liberado nesta sexta-feira 18 de dezembro de 2015 do Complexo Penitenciário de Gericinó, onde ficou preso por quase um mês, no Presídio Bangu 8. O alvará de soltura de Esteves foi expedido pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. (Com informações do 247, Agência Brasil e IG)