11072937_916799995049424_8547311666235424676_nOs ciclos de cinema que acontecem no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas, exibirão nos próximos dias diversos filmes gratuitamente.

Na próxima sexta-feira, 3, o ciclo Máfia no Cinema, que tem curadoria de Gustavo Sousa, exibirá o filme “Fúria Sanguinária”, de Raoul Walsh. Cody Jarrett (James Cagney) é o sádico líder de uma temida gangue. Extremamente violento, impiedoso e arrogante, o bandido tem verdadeira devoção pela mãe, Ma Jarrett (Margaret Wycherly) e considera-se invencível. Atormentado por uma terrível enxaqueca e preso, ele tem sua liderança – e vida – ameaçada pela ambição de um traidor, mas é salvo por um novo amigo (Edmond O’Brien). EUA, 1949, Preto e Branco, 154 min.

No sábado, 4, as exibições continuam às 16h com o filme “O Lobo da Estepe”, do diretor Fred Haynes, baseado no romance homônimo de Herman Hesse. A exibição faz parte da programação especial do ciclo Cinema e Literatura, que tem curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira.

Na obra literária, Harry Haller, protagonista de O Lobo da Estepe (1927), se sente dividido em duas personas diametralmente opostas. Uma está associada ao intelecto e aos ideais nobres aos quais ele aspira; a outra envolve instintos mais primitivos e desejos da carne. O romance descreve a tensão que domina a vida interior de Haller com base em três perspectivas distintas: a de um sobrinho de sua senhoria burguesa (Prefácio do Editor); a de um pequeno tratado psicanalítico (Tratado do Lobo da Estepe) e a do próprio narrador (Anotações de Harry Haller – Só Para Loucos).

Desconhecida de várias gerações de cinéfilos brasileiros, esta adaptação do clássico O Lobo da Estepe é tão fantástica e alucinógena quanto o seu original literário. Tendo como protagonista um homem solitário, Harry Haller (vivido pelo sueco Max Von Sydow), que promete suicidar-se quando completar 50 anos, O Lobo da Estepe é uma pérola que ficou esquecida no buraco negro dos anos 1970. Dirigido e adaptado pelo escritor norte-americano Fred Haines, o filme é um deslumbre de dramaturgia e técnica cinematográfica. (Com Max Von Sydow, Dominique Sanda, Pierre Clementi e Carla Romanelli. EUA/França/Grã-Bretanha/Itália/Suíça, 1974. Colorido, 109 min).

Ainda no sábado, às 19h30, será exibido o filme “Nós somos as melhores”, de  Lukas Moodysson, como parte do ciclo O Cinema do Nosso Tempo, que tem curadoria de Gustavo Sousa e Ricardo Pereira. Em pleno anos 1980, três meninas decidem formar uma banda de punk, mesmo não tendo nenhum instrumento e ouvindo todos dizerem que o punk está morto. (Suécia, 2014. Colorido, 102 min).

Todas as exibições são seguidas de debate. Mais informações sobre o circuito de cinema do MIS aqui. (Carta Campinas com informações de divulgação)