(foto divulgação – domingos brazão)

Em entrevista ao site Metrópoles, o possível delatado como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), Domingos Brazão, político do Rio de Janeiro e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCRJ), disse que a divulgação do seu nome pode ser uma manobra da Polícia Federal para preservar, no momento, o nome dos verdadeiros responsáveis pelo crime e para desviar a atenção. A Polícia Federal não confirmou a delação e não há nada oficial. Para ele, o nome do mandante do assassinato de Marielle pode surpreender a todos. Uma hipótese para ele também seria uma delação para proteger o verdadeiro mandante do assassinato. “Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí”, afirmou.

Veja a declaração ao ser perguntado sobre seu nome estar sendo divulgado como o mandante:

“São duas coisas distintas. Eu não sei se realmente eles citaram o meu nome. Esse é o primeiro ponto e vamos tratar disso. O segundo ponto é que, se citaram, não sei com que intenção, então não sei se é uma manobra aí. Isso aí eu, eu, não posso julgar, não sei o que foi feito.

Eu quero te dizer: você não tá tirando meu sono, não, tá? Tá me aborrecendo, mas não tá tirando meu sono não. Tenho fé em Deus, acredito na Justiça. Se estão falando meu nome para proteger alguém, o desafio das autoridades vai ser sentar e entender quem estão protegendo. Certo? Ou, a outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí. Não posso pensar em outra coisa. Não tenho medo de investigação. Não conheço essas pessoas. Nunca vi essas pessoas. Mas eu não vou perder o foco, vou continuar trabalhando. Já me aborreceram”