(foto Настёна Андреева – pxl)

O aborto é legalizado em Israel, que atualmente está em guerra com o grupo Hamas, da Palestina. Muitos integrantes da extrema direita conservadora e evangélica brasileira têm simpatia por Israel e costumam fazer viagens ao país do oriente médio.

Entre 1990 e 2016, a proporção anual de abortos para nascidos vivos caiu 34% – de 150 para cada mil nascidos vivos para 99, anota o Instituto Brasil-Israel. O número de abortos para cada 1.000 mulheres na idade de fertilidade caiu de 13,6 para nove. De acordo com o Ministério da Saúde de Israel, a taxa de aborto em Israel caiu consideravelmente por razões que incluem maior acessibilidade ao controle de natalidade, o que inclui acesso das mulheres ao aborto.

Ainda segundo o Instituto Brasil-Israel, a legislação israelense é bastante liberal no que se refere ao acesso das mulheres ao aborto. A interrupção da gravidez é permitida para mulheres menores de 18 anos, mulheres que não são casadas ou casadas que engravidaram fora do casamento, mulheres com mais de 40 anos, gravidez resultado de relações incestuosas, estupros, probabilidade de doenças, risco de vida da mulher, danos emocionais etc. Recentemente, Israel se tornou ainda mais liberal, acabando com um comitê que aprovava a realização do aborto, além de permitir a pílula do dia seguinte pelo sistema de saúde pública.
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