(foto divulgação – reprodução)

Novo vazamento de conversas entre procuradores da Operação “lava jato” mostram que seus integrantes esperavam ‘ordens’ de agentes norte-americanos para tomar decisões no Brasil.

Eles falavam em fechar a construtora Odebrecht, que era uma multinacional brasileira que competia com construtoras norte-americanas em vários países. A empresa chegou a ter 200 mil funcionários e gerava divisas para o país. O tamanho da Odebrecht com certeza incomodou as empresas de norte-americanos.

Segundo reportagem do Conjur, num diálogo de 17 de junho de 2016 o procurador Orlando Martello sugere a leitura de um depoimento para quem quiser “ferrar Tacla Duran”, conseguir a prisão perpétua de Marcelo Odebrecht ou fechar a construtora.

“Pessoal, depoimento longo, mas sugiro a sua leitura para quem estiver negociando no caso da ODE, bem como para quem quiser ferrar TACLA DURAN, para quem quiser fechar a ODE, para quem quiser prisão perpétua para MO [Marcelo Odebrecht]”, disse.

O ex-procurador Diogo Castor, demitido em outubro de 2021 por encomendar um outdoor lavajatista instalado em Curitiba, comentou que queria “prender” o advogado. “Eu quero prender o tacla. recomendado tb [também]?”, afirmou.

Roberson Pozzobon disse para o colega se acalmar, porque o pedido de prisão de Tacla estava pronto, mas que a “lava jato” aguardaria a “posição dos americanos” antes de tomar os próximos passos contra o advogado. Durante a operação, procuradores atuaram de forma clandestina junto aos Estados Unidos. (veja mais aqui)