(Imagem reprodução)

A ADunicamp (Associação de Docentes da Unicamp) realiza, na terça-feira, 13 de junho, o segundo encontro da série de debates que tem promovido para discutir o PLC (Projeto de Lei Complementar) apresentado pela Prefeitura de Campinas para implantar o PIDS (Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável) no Distrito de Barão Geraldo. O evento acontece às 19h no Auditório da ADunicamp.

O PLC, na sua essência principal, apenas propõe mudanças sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo em uma ampla área do Distrito, que passará a ser chamada de PIDS. Pela proposta, a área total do PIDS ocupará uma área de 17,8 milhões de metros quadrados que se expandem por vários bairros e englobam os campi da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da PUCC (Pontifícia Universidade Católica de Campinas).

A proposta vai provocar uma série de impactos e tem chamado a atenção de especialistas e da comunidade do Distrito, que têm realizado encontros para debate-la e, inclusive, criou uma Comissão de Acompanhamento do Processo Participativo do PIDS.

Entre as principais preocupações da comunidade estão as questões ambientais, o aumento significativo da população (estimativa máxima aponta um número superior a 50 mil novos habitantes), o agravamento dos problemas já existentes de infraestrutura, bem como o atendimento dos serviços básicos.

Já confirmaram presença nesse novo encontro a secretária municipal de Planejamento Urbano de Campinas, Carolina Baracat; a integrante da Comissão de Acompanhamento criada pela comunidade, Ernestina Gomes; e o representante da Unicamp, Mariano Laplane.

A presidenta da ADunicamp, professora Silvia Gatti, do Instituto de Biologia da universidade, informou que a entidade pretende dar continuidade à série de debates, inclusive com a divulgação de publicações sobre o tema para a comunidade de Barão Geraldo. “A universidade tem o importante papel de estudar e debater temas de interesse da sociedade e com a sociedade, ainda mais num caso como esse, que envolve diretamente a população que vive no entorno do nosso campus”, avalia ela. (Da ADunicamp)