Entre os dias 1º e 8/12, o Sesc Campinas recebe três eventos ligados ao programa “Aluno Artista”, da Unicamp, sendo dois na área de artes visuais e um espetáculo de dança.

O programa “Aluno Artista” teve início em agosto de 2010 e é coordenado pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O objetivo é incentivar e apoiar a produção artística e cultural dos alunos de todos os cursos de graduação da instituição. Neste ano, o programa realiza a sua 12ª edição.

No dia 3/12, sábado, das 14h às 16h, acontece a atividade “Monstruocidades”, com participação gratuita mediante inscrição na Sala Corpo e Arte a partir dos 30 minutos que antecedem a atividade. Serão respondidas diversas perguntas: o que é um monstro? Onde eles vivem? De quais formatos e cores eles são? Será que todos os monstros são assustadores? Será que eles dançam? E tudo isso enquanto as crianças brincam e confeccionam criaturas estranhas que vivem em sua própria imaginação. Ao final, o monstro inventado e vivido por cada criança poderá ser levado para casa como uma lembrança dessa experiência.

Já “Ocupação Entrespaços”, no dia 3/12, sábado, das 14h às 15h, atividade aberta, sem a necessidade de retirada de ingresso, com o Coletivo Centopeia, é um desdobramento do projeto “Entrespaços”, desenvolvido no 11º edital do programa Aluno Artista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de 2021, e que consistiu em uma série de ações artísticas que buscavam refletir sobre os modos de se ocupar o espaço.

Ocupação Entrespaços, com Coletivo Centopeia (Foto: Coletivo Centopeia)

A presente ocupação traz como proposta a produção de um mural de lambe-lambe; a instalação dos objetos escultóricos “Tem Notícia e/ou Fantasia Secando no Varal” e “Mande Notícias!” e a exibição de um documento audiovisual que compila as ações e processos artísticos elaborados durante a execução do projeto.

Encerrando as atividades vinculadas ao programa, o grupo Dez Andares apresenta o espetáculo “Lá no Meu Apê: Vai Subir ou Vai Descer?” no dia 3/12, sábado, às 16h30, com entrada gratuita mediante retirada de ingresso na Central de Atendimento do Galpão a partir de duas horas antes do início da atividade.

Lá no Meu Apê, Vai Subir ou Vai Descer (Foto: Grupo Dez Andares)

Trata-se de uma adaptação do filme de dança de mesmo nome, inspirado na linguagem do teatro musical no Brasil, no qual dez personagens que habitam o mesmo prédio compartilham com o público suas cafonices, breguices, segredos, emoções e vivências em narrativas construídas pela dança.

Nesta performance, será apresentada a remontagem de oito cenas independentes que convidam o espectador por um passeio por dentro da vida privada de cada um que habita esse prédio, alocado agora no Galpão Multiuso do Sesc Campinas. São pequenos universos que atravessam o literal e o abstrato, o mainstream e o experimental, o humor e o drama.

DIA 3/12 | sábado

ALUNO ARTISTA
O programa “Aluno Artista” teve início em agosto de 2010 e é coordenado pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O objetivo é incentivar e apoiar a produção artística e cultural dos alunos de todos os cursos de graduação da instituição. Neste ano, o programa realiza a sua 12ª edição.

Artes Visuais :: MONSTRUOCIDADES
Dia 3/12, sábado, das 14h às 16h.
Sala Corpo e Arte. Grátis. Melhor aproveitado por crianças a partir de 6 anos, acompanhadas por uma pessoa responsável adulta.
O que é um monstro? Onde eles vivem? De quais formatos e cores eles são? Será que todos os monstros são assustadores? Será que os monstros dançam? Desvendaremos essas e tantas outras perguntas enquanto brincamos, dançamos e confeccionamos criaturas estranhas que vivem na nossa imaginação. Ao final, o monstro inventado e vivido por cada criança poderá ser levado para casa como uma lembrança dessa experiência.
Com Nalu Mazzotini e Mariana Talamini. – Inscrições limitadas no local a partir dos 30 minutos que antecedem a atividade.

Artes Visuais :: OCUPAÇÃO ENTRESPAÇOS, COM COLETIVO CENTOPEIA
Dia 3/12, sábado, das 14h às 15h.
Espaço de Tecnologias e Artes. Grátis. 10 anos.
A Ocupação Entrespaços, com o Coletivo Centopeia, é um desdobramento do projeto Entrespaços, desenvolvido no 11º edital do programa Aluno Artista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de 2021, e que consistiu em uma série de ações artísticas que buscavam refletir sobre os modos de se ocupar o espaço. A presente ocupação traz como proposta a produção de um mural de lambe-lambe; a instalação dos objetos escultóricos “Tem Notícia e/ou Fantasia Secando no Varal” e “Mande Notícias!” e a exibição de um documento audiovisual que compila as ações e processos artísticos elaborados durante a execução do projeto.
Com Coletivo Centopeia.
Atividade aberta, sem retirada de ingressos.

Sobre o mural
Lamberinto: Intervenção no Sesc Campinas
A partir da técnica de lambe-lambe, produziu-se dois murais de imagens, que foram colados na parede. O tema trabalhado em “Lamberinto” foi memória e luto, tendo como foco as questões afetivas, cotidianas e políticas. O primeiro mural foi realizado no Centro Educacional Integrado (CEI) Marilene Cabral, localizado no distrito do Ouro Verde, em Campinas, e apresentava o desenho de diversas velas apagadas, bem como a mensagem “Quantas vidas foram apagadas?”. Desta vez, serão trazidos dados vitais sobre as perdas e negligências ao longo da pandemia e a imagem dos fósforos acesos indicará a revolta, a indignação e marcará novos caminhos.

Sobre os objetos escultóricos
Tem Notícia e/ou Fantasia Secando no Varal
A ação envolveu a produção de uma colcha de retalhos de jornal, acumulados ao longo do ano de 2020. O objetivo foi refletir sobre o fenômeno das notícias durante a pandemia, bem como, uma tentativa de elaborar a sensação da existência de um fluxo inesgotável de informações, cujo teor trágico aproximava a realidade da fantasia. No dia 11 de dezembro, das 11h às 13h30, cinco pessoas caminharam pelo distrito de Barão Geraldo, em Campinas. A caminhada foi uma solução frente à inviabilidade de expor em espaços expositivos tradicionais, no contexto da crise sanitária. Sem a possibilidade de trabalhar em espaços fechados, optou-se por circular com o objeto artístico ao ar livre.
Mande Notícias!
Através de uma carcaça de orelhão telefônico, revestida de jornal, procurou-se promover uma interação entre os membros do coletivo. Após a confecção, o objeto foi enviado para todos os integrantes do coletivo, paulatinamente, de modo a constituir um movimento itinerante. Cada pessoa realizou uma intervenção no orelhão, sendo que tal intervenção foi registrada por meio de fotografias e/ou vídeos, no fim do processo, pelo respectivo autor.

(Carta Campinas com informações de divulgação)