Em chamas por queimadas em várias regiões do Brasil, seja no Pantanal, no Cerrado e na Amazônia, o país deve bater recorde histórico de calor nesta semana.

(fotos sílvio de andrade – fp)

As queimadas aumentaram após a eleição do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, que desmontou estruturas de proteção e atacou com discurso entidades de defesa do meio ambiente. Junta-se a isso o aquecimento global já fartamente documentado por pesquisadores. O desmatamento no Norte do país dever prejudicar a agricultura no Sul e Sudeste nos próximos anos. (veja link abaixo)

A grande e forte onda de calor que se instalou sobre o Brasil desde o fim de setembro de 2020 já ocasionou a quebra de recordes históricos de calor em vários estados do país, inclusive em capitais, mas poderá estabelecer um novo recorde de calor absoluto para o Brasil.



Sem dúvida, esta onda de calor do começo da primavera de 2020 está refazendo a climatologia de temperatura em parte do Brasil. Muitos recordes da onda de calor de 2014 já foram superados.

Segundo dados oficiais do INMET – Instituto Nacional de Meteorologia -, a maior temperatura oficialmente medida no Brasil é 44,7°C em Bom Jesus do Piauí, em 21/11/2005. Mas nesta segunda-feira, 5 de outubro de 2020, a marca de 44,6°C foi alcançada em Água Clara, em Mato Grosso do Sul, e em Nova Maringá, em Mato Grosso.

Esta temperatura de 44,6°C é o segundo maior valor registrado no Brasil e empata com a marca de Orleans, em Santa Catarina, que experimentou este calor em 6/1/1963. O que era fenômenos raros estão se tornando mais comuns nos últimos anos (com informações de divulgação)

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