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A Educação de Campinas puxa a cidade para baixo na pesquisa sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é um indicador de qualidade de vida usado pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Entre os três índices analisados em Campinas (renda, longevidade e educação), o pior é o de educação, com índice 0,731. (Quanto mais próximo de 1, mais alto é o índice).

A Longevidade, por exemplo, tem índice de 0,860 e Renda, índice de 0,829.  Educação é o único índice da cidade abaixo de 0,8.

Com esse resultado, Campinas teve IDHM de 0,805, em 2010, o mais recente analisado e divulgado ontem, 1 de julho, pela Fundação João Pinheiro, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Apesar de se situar na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1), a educação puxa o índice para baixo.  Campinas é apenas um bom exemplo da desigualdade no Brasil. Tem uma das principais universidades (Unicamp) e vários centros de alta tecnologia, mas mantém a população com baixo aprendizado.

A porcentagem de jovens que concluíram o ensino médio entre 18 e 20 anos é de 53,20%. Entre 2000 e 2010, a população de Campinas cresceu a uma taxa média anual de 1,09%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período, ou seja, teve melhores condições de avançar na educação com um crescimento populacional menor.

Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 98,33% para 98,28%. Em 2010 viviam, no município, 1.080.113 pessoas. Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de 1,51%. Na UF, esta taxa foi de 1,78%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 97,39% para 98,33%. (Carta Campinas)