10540828_767975396598552_2658092042688439895_nNesta sexta-feira-feira, 15 de agosto, e sábado, 16, o público poderá assistir gratuitamente a três filmes que serão exibidos como parte da programação de três ciclos diferentes no Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas.

Nesta sexta-feira, às 19h, a exibição será do filme “Lolita”, com direção do cineasta Stanley Kubrick. O filme de 1962 é uma adaptação do livro Lolita, de Vladimir Nabokov, com roteiro escrito pelo próprio autor. James Mason interpreta o professor Humbert Humbert, que aluga um quarto na casa de Charlotte (Shelley Winters), mãe de Lolita (Sue Lyon), de 15 anos. A senhora logo se apaixona pelo professor, mas ele só tem olhos para a ninfeta Lolita. Para ficar próximo da menina, Humbert chega a se casar com a mãe dela. Mas Charlotte um dia descobre as intenções do marido; a história toma novo rumo, dando espaço à tragédia e a um romance entre padrasto e enteada. A exibição faz parte do ciclo em homenagem ao cineasta Stanley Kubrick.

No sábado, às 16h, o ciclo “Aula de cinema”, que tem curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira, exibirá o filme “Adeus, meninos”, com direção de Louis Malle. 

Depois de estudar na Sorbonne e cursar cinema, Louis Malle (1932-1995) tornou-se assistente de Jacques Cousteau, co-dirigindo “Mundo do Silêncio” (1956). Sua estreia como diretor, o filme de suspense noir “Ascensor para o Cadafalso” (1957), lançou Jeanne Moreau, com quem ele também fez o premiado “Os Amantes” (1958). Abordando com habilidade diversos assuntos e estilos, seus primeiros trabalhos tratam de estudos sobre o alcoolismo, crime e uma brincadeira estrelando Moreau e Bardot chamada “Viva Maria” (1965). Seu melhor filme dos anos 1970 é “Lacombe Lucien”, sobre a colaboração durante a guerra. “Pretty Baby”, sua controversa estreia nos Estados Unidos, mostrava a prostituição infantil, com Brooke Shields no papel principal, mas “Atlantic City” (1980), o rico retrato de um velho gangster, fez muito mais sucesso. Seu trabalho mais aplaudido é “Adeus, Meninos” (1987), uma estória autobiográfica de meninos na França ocupada pelos nazistas, com a qual venceu o Leão de Ouro em Veneza. 

No inverno francês de 1944, em meio às dificuldades causadas pelo nazismo durante a Segunda Guerra, Julien Quentin (Gaspard Manesse), um garoto inteligente de 12 anos, frequenta o colégio católico St. Jean-de-la-Croix. Ele se torna o melhor amigo de Jean Bonnet (Raphael Fetjö), um introvertido companheiro de classe. Certo dia, Julien descobre que Jean é judeu. A tragédia acontece no dia em que a Gestapo invade a escola e prende Jean, outros dois estudantes e o padre, por ter ocultado a presença dos judeus. 

Ainda no sábado, às 19h30, será exibido o longa “O Falcão Maltês” (originalmente “Relíquia Macabra”), primeiro filme dirigido por John Huston, como parte do ‘Ciclo Noir’. O filme, uma adaptação do romance de Dashiel Hammett, é considerado o pioneiro dos filmes noir, termo usado para definir produções da década de 40, nas quais os personagens eram retratados no mundo sombrio do crime e da corrupção e conta a história do detetive particular Sam Spade, personagem de Humphrey Bogart, e suas ligações com três aventureiros negligentes que entram em uma competição para obter a estatueta de um falcão coberta de jóias. 

Todas as exibições são gratuitas e seguidas de debate. (Carta Campinas com informações de divulgação)

“Lolita”
Data:sexta-feira, 15 de agosto
Horário: 19h

“Adeus, meninos”
Data: sábado, 16 de agosto
Horário: 16h

“O Falcão Maltês” (“Relíquia Macabra”)
Data: sábado, 16 de agosto
Horário: 19h30

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas
Endereço: Rua Regente Feijó, nº 859, Centro
Entrada gratuita