Em arames e chapas de alumínio surgem recriados alguns prédios históricos da cidade de Campinas como o da Estação Cultura, do Mercado Municipal, da Catedral Metropolitana, além de importantes símbolos da cidade como a estátua do maestro Carlos Gomes. Essa mudança acontece graças à releitura feita pelo artista plástico Laércio Alves na qual os locais revisitados ganham um outro tom e incentivam uma redescoberta de nossa paisagem familiar.
Essas releituras feitas a partir da exploração de diferentes materiais podem ser vistas na mostra itinerante “Releitura do Patrimônio Cultural de Campinas” que fica até o dia 22 de fevereiro, das 8h30 às 17h30, em exposição no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social, o CIS-Guanabara, da Unicamp.
Idealizado por Márcio Spézi, produtor cultural e proprietário do Núcleo Cultural Alquimia, o projeto da mostra itinerante traz nove esculturas e pretende fazer com que o público redescubra a importância, os signos e significados de alguns dos bens culturais da cidade, portadores de significado para a formação de nossa identidade cultural local. Como lembrou o próprio Laércio: “Quando tomamos consciência da importância do nosso patrimônio cultural também passamos automaticamente a protegê-lo e a preservá-lo”.
Entre os bens culturais revisitados estão: Mãe Preta, Carlos Gomes, Monumento em homenagem ao bicentenário, Monumento às Andorinhas, Maria Fumaça, Catedral Metropolitana, Mercado Municipal, Estação da Fepasa e Caravela da Lagoa do Taquaral.
Do Cis Guanabara a exposição segue para o Núcleo Cultural Alquimia, que fica na Rua Luzitana ,833 no centro de Campinas, onde permanece de 24 de fevereiro a 2 de março. De 11 a 25 de março, a mostra ainda poderá ser vista pelo público na Galeria Interna do Teatro Municipal Castro Mendes, a galeria Thomaz Perina, o último local de exposição.
Toda a programação da mostra é gratuita.
(Carta Campinas com informações de divulgação)
