A denúncia que reúne três casos recentes de provável violência policial e abuso de autoridade praticadas por policiais militares, em Campinas, foi feita ao Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Marcio Fernando Elias Rosa.

Violência Policial
Depoimentos na Câmara de Vereadores

A representação tem como base depoimentos de pessoas que afirmam terem sido vítimas ou que testemunharam os casos e foram ouvidas dia 31 de outubro, na Câmara Municipal. Entre os depoentes está o porteiro Aníbal Fabiano Gimenez, que foi abordado por dois policiais militares, dia 10 de outubro, dentro do condomínio onde mora, o Residencial Arlete Cardoso Lins, no DIC, e o pai dele, Aníbal Gimenez. Outras vítimas e/ou testemunhas que foram ouvidas na Câmara são relacionadas aos outros dois casos, no Jardim Itatinga (entre 19 e 21/10) e na ocupação de moradia Joana D’arc (22/10).

A maioria das vítimas preferiu não se identificar por temer por sua segurança, já que após os acontecimentos narrados, afirmam que passaram a ser vigiadas, intimidadas ou até mesmo ameaçadas por policiais militares. A expectativa é de que, logo após a designação de um promotor para apurar o caso, o Ministério Público adote medidas de proteção a estas pessoas.

A representação foi protocolada na sede do MP, em São Paulo, nesta segunda (18/11), com assinaturas do vereador Carlão do PT, membro da Comissão Permanente de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal, e do presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas, Paulo Mariante.
Dos casos. (Carta Campinas com informação de divulgação)