dilma

Por Luís Fernando Praga

Eu hoje já não ouço mais gemidos
Daquela fome que matava os pobres.
Eu sou a gratidão dos excluídos
Pela grandeza de teus gestos nobres.

Então busco o perfume mais sublime,
Um lago bem tranquilo como espelho,
Quero fazer um verso que te anime,
Das rosas, quero o ruge mais vermelho!

Quero te dar a melhor energia
E ter a cura para o teu cansaço.
Quero colher os frutos da alegria
E ofertá-los a ti com meu abraço.

Meu grito é voz do o oprimido,
Dos negros, índios e LGBTs,
Dos poetas, do povo preterido,
A voz dos que não saem nas TVs.

Respeito eternamente teu passado,
E a tua dor é em nosso coração,
Nosso futuro será do teu lado,
Mulher de luta, mãe da inclusão!

Quero te dar alento e poesia,
Te ver envolta pela paz mais pura,
Que encontres o dom da utopia,
E que acordes num mundo sem tortura.

E pelos ideais de quem “pelea”,
Convicto que a história é quem nos filma,
Pela índole de alguém que não odeia,
Sim! Pelo amor ao ser humano Dilma!