A melhor forma de facilitar a corrupção e deixar as elites de poder explorando a população é privatizar todas as atividades do Estado. Se você comprar uma arma para “se defender”, você isenta o governo de garantir sua segurança. Ou seja, o Estado não precisa ficar investindo e melhorando a segurança pública. Pode por exemplo comprar Viagra, prótese peniana, picanha, leite condensado e outros produtos para a Segurança Nacional.

(imagem pbl)

Você compra a arma de fogo para “se defender” e ganha de brinde uma arma para se matar, cometer uma bobagem e ainda permitir, caso ela seja roubada, que o criminoso mate uma pessoa com a sua arma. Você terá contribuído para um crime.

Mas o grande benefício de comprar as armas é privatizar a sua segurança pública. Assim, o Estado pode só fazer negociatas na área de segurança pública. Em vez de o governo baixar a criminalidade, ele vai te incumbir (você que é médico, advogado, professor, vendedor, comerciante) você é que vai fazer a segurança pública para o Estado.

Assim também funciona o Estado mínimo. Ele é mínimo porque ele não serve à população, mas só aos grupos de poder com salários de até R$ 400 mil na Procuradoria-Geral da Repúblia, Viagra, próteses penianas e gorduchas aposentadorias na elite militar.

Essa é a política pública do governo Bolsonaro. Arma de fogo é cultura. É o governo da cultura da morte. Em evento, um então secretário nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, e o responsável por analisar e aprovar propostas que desejam se enquadrar na Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, prometeu desviar R$ 1,2 bilhão da cultura para a chamada “cultura pró-armas”, também pode ser chamada de cultura pró-lucro ou pró-morte. É a mamata generalizada na Lei Rouanet no governo Bolsonaro.

Para ter mamata garantida não basta privatizar empresas essenciais para o Estado, é preciso privatizar também o cidadão.