Um artigo publicado pelo filósofo e terapeuta Jordan Campos nega que o bullyng foi o gatilho que desencadeou o assassinato de dois adolescentes no Colégio Goyases, localizado no bairro Conjunto Riviera, em Goiânia (GO).
Na análise de Jordan, a criação e situação familiar provocou a tragédia. O garoto é filho de policiais militares, cultuava ideologias violentas e usou a arma dos pais para cometer o crime.
“No caso do adolescente em questão, ele não teve tempo de ser vítima de bullying, ele simplesmente enfrentou a provocação de ser chamado de fedorento com base em sua formação de personalidade, filosofia de vida, exemplos e criação, reagindo. Colegas de sala disseram que ele era adorador do nazismo, cultuava coisas satânicas e quando provocado dizia que seus pais, que são policiais, iriam matar os provocadores se ele pedisse!!!! BINGO!!!!”, afirmou.
Para ele, não foi bullying. “Por mais espantoso que possa ser, desculpem mídia e pseudo-sábios filósofos contemporâneos – o garoto matou porque tinha na sua formação de personalidade uma espécie de autorização para fazer! A identidade deste jovem de 14 anos estava formada em um alicerce que permitia isso. Ele provavelmente iria fazer isso logo logo… Na escola, com o vizinho, na briga de trânsito ou com a namorada que terminasse com ele, e isso nada tem a ver com Bullying. A provocação foi apenas o motivo para “fazer o que já se era”, analisa.
E continua: “Agora, falando do Bullying, digo sem pestanejar que o maior culpado pela sedimentação do bullying e suas prováveis repercussões não são os coleguinhas “maldosos”, e sim a FAMÍLIA de quem sofre este tipo de ação. Se quem sofresse bullying fosse um potencial assassino a humanidade estava extinta. Mata-se muito por traições, brigas de trânsito, desavenças de trabalho, machismo, homofobia… Mas não por Bullying. Do contrário – é muito mais provável um suicídio, depressão, implosão.
O que faz com que alguém resista ou não a uma ação que pode virar bullying? Simples – a capacidade do jovem em lidar com frustrações e aprender a enfrentar seus problemas e conflitos. Esta é a maior prevenção ao bullying – aprender a vencer frustrações se submetendo a elas de forma sadia e com orientação. Aprender a respeitar os pais e a vida. Ter lições diárias de cidadania, direitos humanos – mas o mais importante – passar por frustrações e ter apoio dos pais, sem lamentar e encontrar culpados e sim crescer forte entendendo que neste mundo não podemos ter o controle das coisas”.(Veja texto completo no Facebook)
REFLEXÕES SOBRE O POST JORDAN CAMPOS, INTITULADO DE “NÃO FOI BULLYING – A TRAGÉDIA DE GOIÂNIA” https://www.facebook.com/josimards/posts/1823828140990751?notif_id=1508717069738795¬if_t=like
Eu não posso dizer que vc não passou por isso. Mas já quase me matei é tbm pensei várias vezes matar pessoas dentro da escola. Eu hoje tenho 26 anos e já sofri muito. Eu sou mulher e não sei porque não matei certas pessoas na minha escola naquela época. Sofri muito, mais do que vcs podem imaginar. bullying não é frustração. Vc não pode comparar esse tipo de coisa. Eu sobrevivi a uma coisa que era muito pesada pra mim na época graças ao esporte e amizades fora da escola, mas nunca consegui ser uma pessoa tranquila até hoje me preocupo com que as pessoas pensam de mim. O que comentam de mim. Eu ainda não consigo fazer apresentações na faculdade sem passar mal. Eu não acho que o garoto deva ficar impune, mas isso deve ser alertado, e ser tratado como o que de fato.
Vira psicologa pra dizer isso com certeza fofa
Acho que você deve ser um excelente terapeuta.
Esse pseudoterapeuta, não deveria opinar sem conhecer a família. Só o garoto pode saber o que sentia com os constrangimentos sofridos na escola.
Minha observação relaciona esse fato como parte de muitos outros casos a vídeo game de Ações de violência e atenção dos pais para com seus filhos !!! Precisamos estar atentos pois o Bully é sou o combustível para o agir e prática a violência acumulada desses jogos infernais !!! O MUNDO PEDE PAZ !!!! SOMOS PARTE DESSA HISTÓRIA BRASIL
Acho que a questão é mais complexa do que ele disse, existe o caso a caso. Nesse caso específico não sei. Mas bullying pode desencadear ódio sim. E aí, é claro, cada um vai reagir com suas próprias tendências. Apenas alguns vão reagir com tal violência. Acho também que ele fala duas coisas polêmicas: a primeira é que o discurso familiar do atirador é necessariamente de violência porque os pais são policiais (cultuar coisas satânicas? O que é isso? Já vi esse discurso em jornais quando descobriram imagem de preto velho na casa do Guilherme de Pádua!). Me parece preconceituoso. O segundo é culpar a família de quem sofre bullying e não a do coleguinha “maldoso”, como ele classifica. Talvez ele não tenha ideia do que acontece quando os coleguinhas “maldosos” pegam alguém para cristo. As famílias dos “maldosos” ensinam o que para seus filhos? Uma das experiência mais duras que tive quando comecei a trabalhar com Cinema e Educação, há 40 anos. Foi no Colégio Bennet. Uma turma inteira maltratando MUITO uma menina que eles chamavam publicamente de “verme”. Esse texto é muito simplista.
“Bullying não tem NADA a ver com isso.” Você é burro.
Esse indivíduo, que se intitula terapeuta cognitivo transpessoal sistêmico (criação dele) e iridologo especialista em fisiologia e comportamento, constelador familiar, etc, não passa de um “palpiteiro”, pra não dizer outra coisa. Qualquer que seja a motivação, somente atraves da investigação policial e avaliação clínica/psicológica para a obtenção de respostas. O resto é palpite e necessidade de aparecer na mídia.
Esqueci: parece que ele “realiza” “casamentos”!
Concordo com o autor do texto Jordan Campos, esse menino agiu da mesma forma que o menino que matou os pais policiais e mais 2 membros da família e depois foi pra escola, quando voltou percebeu a m. que tinha feito e se suicidou. E o pessoal continua dizendo que um garoto não faria isso… os pais haviam o ensinado a dirigir e a manusear armas, lembram?
Assim como em situações de crimes bárbaros, nascem nas redes sociais inúmeros “juristas”, “especialistas em comportamentos”, “pseudo-psicólogos” e outros mais. Considerando apenas as parcas informações da mídia, sem conhecer um mínimo da realidade da vítima ou do agressor, elege um ACHISMO e faz dele uma bandeira, como se fosse o dono da verdade. Sem conhecer ou conversar com quaisquer dos envolvidos, não se pode presumir absolutamente nada. Infelizmente, não é isso que acontece…
Você usa de modo fácil e direta e também
de vocábulo que resta bastante muito no seu escrito.
Não conhecia seu sítio ainda, porém irei regressar de novo.