Movimentos sociais, entidades, sindicatos de trabalhadores de diversas correntes e partidos políticos se uniram em Campinas para promover a paralisação da cidade na próxima sexta-feira, 28.

Na sexta-feira foi convocada uma Greve Geral em todo o país. Pela primeira vez na história, uma greve geral é convocada por todas as centrais sindicais e confederações de trabalhadores. Trabalhadores e professores da Unicamp já aderiram à greve. Escolas particulares também aderiram.

O protesto é contra as reformas que estão na Câmara Federal, propostas pelo governo Temer, e que retiram direitos da população como aposentadoria, legislação mínima de trabalho e sucateamento da educação e da saúde, com o congelamento dos investimentos. Em Campinas haverá atos o dia todo no Largo do Rosário, centro da cidade, e manifestações em pontos de grande circulação de pessoas e veículos. O ato principal será às 16h no Largo do Rosário.

Em Campinas, há várias semanas as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem as mais diversas correntes de mobilização social e de trabalhadores, estão organizando a paralisação e atos públicos no dia 28.

Na última semana, a reunião dos integrantes de Campinas constataram uma grande adesão da sociedade à Greve Geral do dia 28. Eles acreditam que esta será a maior greve geral nas últimas décadas. Após 1964, apenas dois movimentos grevistas nacionais ocorreram, um em 1983 e outro 1989.

A greve da próxima sexta-feira deve atingir o setor de transporte, que é estratégico. Trens, metrôs e ônibus já tomaram a decisão de paralisar as atividades em nível nacional. Até o setor da aviação civil está prestes a aderir ao movimento.