(foto rafa neddermeyer – ag brasil)

.Por Roberto Ravagnani.

Vivemos tempos estranhos, onde a “onda” do dia é “massacrar” alguém nas redes sociais, não importa muito o “por que” o que importa de verdade é o “como”.
Em tempos em que a futilidade toma conta da maioria das conversas e o medo nos ronda, trago a discussão uma possibilidade mais saudável para todos.
Não, não. Vou começar outra vez.
Vivemos tempos maravilhosos, onde a “onda” é ser colaborativo, ser ponte, ser solidário e as pessoas utilizam as redes sociais para ajudar um ao outro e fazer uma sociedade mais justa e melhor para todos igualmente.
Só para deixar claro, tenho sonhos e trabalho por eles, mesmo que a realidade insista em mostrar outra direção.
O voluntariado é só um dos pontos que temos de “luz” neste ambiente que precisamos transformar.
O voluntariado certamente é uma ferramenta para esta transformação, pois ele não só colabora com a formação das pessoas, como transforma o ambiente em que for inserido e pode mudar toda uma realidade profissional de quem o pratica.
O voluntariado está em nós e há muito tempo, visto que, Aristóteles, nascido em 384 A.C. já dizia: “A essência da vida é servir ao próximo e fazer o bem.”
Muita história já rolou e ainda falamos deste grande filósofo para a Grécia antiga e para o ocidente que nos deixou com grandes pensamentos para refletirmos hoje.
Isto é a essência do voluntariado, servir e fazer o bem. Aristóteles conseguiu resumir em uma frase, antes mesmo do voluntariado ser conhecido como é hoje, que imaginamos do voluntariado moderno. Voltar às origens, não retroceder, mas as origens da preocupação com o humano, com o natural. O voluntariado é isso, é a prática do cuidado natural.
Para termos a essência e a excelência precisamos ter união e propósito alinhados e com forças direcionadas para o bem comum e não para cisões.
O voluntariado é muito mais do que vemos hoje, mas exercer sua plena potência é necessário gestão, planejamento, o que ainda vemos pouco quando se fala de trabalho voluntário. Não é incomum ouvir, que já que é voluntário toca de qualquer jeito que dá certo.