Patrocinador de projetos contra as mulheres e expoente máximo do conservadorismo atual, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manteria, segundo a Procuradoria Geral da República (PGR) contas não declaradas na Suíça, país onde o aborto é legal e as mulheres recebem todo o apoio do Estado para suas decisões.
Graças à legalização, a Suíça é um dos países com o menor número de abortos em todo o mundo. Por meio de plebiscito, a legislação suíça mudou em 2002 para permitir o aborto voluntário nas primeiras doze semanas da gravidez, uma abordagem liberal aceita por mais de 70% dos eleitores.
Em 2014, os suíços mantiveram a participação pública, ou seja, além de legalizado, o Estado ajuda financeiramente as mulheres que precisam fazer o aborto.
Mantendo dinheiro na Suíça, Eduardo Cunha ajuda um país que, segundo suas posições, é um país criminoso.
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