Hoje deputados e grandes empresas tomam posse no Brasil.
Isso graças a regra eleitoral interessante. Um banco fundado na Espanha, mas que é um dos principais no Brasil desde que comprou o Banespa, em novembro de 2000, na época das privatizações feitas pelo PSDB , tem no Brasil um grande poder de voto.
O Santander elegeu Eduardo Cunha (PMDB), que toma posse hoje, e outros políticos, de praticamente todos os partidos.
O deputado Eduardo Cunha e suas doações de 2010 atuaram de forma escandalosa contra o Marco Civil da Internet.
A grande imprensa do Brasil trata Eduardo Cunha na sua campanha para presidente da Câmara dos Deputados como o tratou na votação do Marco Civil da Internet. Os grandes jornais trataram Eduardo Cunha como um deputado da maior credibilidade. Isso porque ele tem 23 processos na Justiça, um do tempo de PC Farias, pivô do escândalo de corrupção que derrubou o ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Depois da aprovação do Marco Civil, o jornal Estadão soltou uma manchete mais ou menos assim: “Brasil aprova a Constituição da Internet, um marco de civilidade”. É brincadeira? Quer dizer que Eduardo Cunha batalhava pela incivilidade e o jornal não avisou? Pelo contrário, deu crédito.
Mas voltando à Espanha. O poder de voto e interferência do Santander nessas eleições só foi possível graças a uma única pessoa. O ministro Gilmar Mendes, do STF, que mantém vistas de uma ação que já considerou ilegal, por maioria dos ministros do Supremo, esse tipo de negociata eleitoral. Há 300 dias, Gilmar Mendes segura a ação para manter escárnio com a democracia brasileira.
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