Campinas tem mil casos suspeitos de dengue; veja bairros com mais ocorrências

sec da saude pmc - dengue
A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta terça feira,10, que quase mil casos de dengue estão sob investigação somente no mês de janeiro. Até o momento, foram confirmados 211 casos de dengue em 2015.  As regiões mais afetadas são Eulina e DIC 1, seguidos de Barão Geraldo, Jardim Fernanda, Aeroporto e Campo Belo (clique na imagem)

De acordo com o balanço do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), há 915 casos em investigação referentes a janeiro, que são os casos suspeitos da doença que aguardam resultados de exames laboratoriais para a confirmação ou descarte e 87 casos em investigação de fevereiro, nenhum deles confirmado. No total, são 1002 suspeitos.

Segndo a secretaria, não há registros de morte confirmados, nem em investigação. O município não tem casos notificados de chikungunya. Todos os 211 casos de dengue confirmados são de janeiro. Em janeiro de 2014, foram confirmados 262.

Os meses de janeiro a maio, historicamente, são os de maior incidência da dengue, por conta do calor e das chuvas, sendo o pico em abril. Este ano, especialmente, as autoridades sanitárias ressaltam que a situação conta com outros fatores favoráveis para a doença, que são os cenários Estadual – com muitos municípios paulistas com uma situação crítica em relação à dengue – e Nacional – o País registrou um aumento de 57,2% dos casos notificados no mês de janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado; o contexto climático, já que fez mais calor no Estado de São Paulo nos últimos meses do que a média histórica das últimas décadas; e a escassez de água, situação que fez com que as pessoas passassem a estocar o produto em reservatórios domésticos que podem servir de criadouros para o mosquito da dengue.

Prefeitura garante que reforçou as ações de prevenção e controle, com um trabalho intersetorial de organização e limpeza da cidade e mobilização da comunidade, inclusive se antecipando a este período da sazonalidade – os meses de maior incidência da doença. (Carta Campinas com informações de divulgação)


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