(imagem divulgação)
O Brasil registrou, em 2024, o primeiro aumento de fumantes adultos depois de 20 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Houve um crescimento de 9,3% para 11,6% na proporção de adultos fumantes. Com isso, a pesquisa revela que 13,8% dos homens adultos fumam, contra 11,7% no ano anterior. O percentual para as mulheres subiu de 7,2% para 9,8% em 2024.
Apesar das restrições à publicidade, o crescimento acontece em meio a uma verdadeira epidemia de cenas de fumantes em filmes e séries de TV. Isso pode ajudar a explicar o aumento do número de fumantes no Brasil depois de 20 anos de queda. Vale lembrar que a indústria do tabaco já financiou atores de hollywood e nada impede que faça algum tipo de financiamento indireto em produções do audiovisual.
Praticamente 100% dos filmes ou séries de TV têm cenas de fumantes. As cenas de fumantes em filmes e séries são uma propaganda subliminar que também precisa ser combatida pelo Ministério da Saúde. Ainda que não possa proibir cenas de fumantes, o que seria uma espécie de censura, seria importante ao menos taxar as produções cinematográficas de acordo com a quantidade de cenas de fumantes para financiar o sistema de saúde público e evitar o incentivo na produção de cenas desnecessárias.
A série Peaky Blinders, com Cillian Murphy, é emblemática. Parece um panfleto subliminar da indústria do tabaco tamanha a quantidade e duração de cenas de fumantes.
De acordo com o governo, o impacto total do tabagismo no Sistema Único de Saúde (SUS) é de R$ 153 bilhões por ano, sendo que apenas 5% desse valor é arrecadado em impostos com a venda de cigarros. Taxar cenas de fumantes em filmes poderia contrapor o poder da indústria do cigarro, desestimular cenas desnecessárias com fumo e aumentar a arrecadação para a Saúde Pública.
No Brasil, mais de 174 mil pessoas morrem a cada ano por doenças causadas pelo tabaco, sendo 55 mil por câncer. Já no mundo, são oito milhões de mortes anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Uma pessoa deixa de fumar, após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal. Depois de três semanas, a respiração se torna mais fácil. Em um ano, o risco de morte por infarto cai pela metade. (com informações da ag Brasil)
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