Exposição na Casa de Vidro propõe ‘caça aos tesouros’ arquitetônicos da antiga Campinas

Monumento-túmulo de Carlos Gomes, 1905, por Rodolfo Bernardelli (foto divulgação)

A Casa de Vidro – Museu da Cidade recebe, a partir desta sexta-feira, 4 de julho, a exposição itinerante “Tesouros de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto”. A inauguração será às 19h, com uma roda de conversa aberta ao público. A mostra, que fica em cartaz até o dia 28 de julho e tem entrada gratuita, apresenta a herança arquitetônica e paisagística da cidade, convidando os visitantes para um passeio pela história de Campinas.

Em painéis com fotos e mapas, o público pode identificar edificações de valor histórico na paisagem atual. Entre os locais destacados na mostra, estão a Santa Casa, a Igreja da Boa Morte, a Escola do Povo (ao lado do Museu da Imagem e do Som, o MIS), a antiga Escola Normal, o Prédio do Relógio da Fepasa, a Basílica do Carmo e o Hospital Casa de Saúde. A proposta é criar uma “caça aos tesouros” que marcam a identidade do município.

O conteúdo exposto sobre Campinas tem uma ligação direta com o livro digital “Arqueologia de uma Paisagem”, disponível para consulta on-line. A publicação é fruto de uma cooperação técnica entre a Secretaria de Cultura e Turismo, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (Condepacc) e a Universidade de São Paulo (USP). A exposição apresenta parte do acervo documentado no livro, que é ainda mais extenso.

Além das informações da pesquisa acadêmica, a mostra reúne parte do acervo do MIS Campinas. Durante a visita, o público receberá mapas que funcionam como um guia. Esses mapas indicam tanto os “tesouros” que ainda existem e podem ser visitados, quanto os locais onde ficavam patrimônios que já foram perdidos, mas que seguem preservados na memória por meio de documentos.

Maria Rita Amoroso, curadora da exposição no trecho de Campinas, explica que a iniciativa busca trabalhar o conceito de “arquitetura da perda”. “Nós vamos perdendo o patrimônio na medida que os prédios vão avançando e sendo construídos em cima de áreas históricas. Se você não tem mais o edifício, pelo menos o acervo você tem que conservar, através de livro, de fotografia. Essa busca ficará nítida para as pessoas que olharem a exposição”, afirma a arquiteta.

O projeto geral é uma realização do Instituto Paulista de Cidades e Identidades Culturais (IPCIC) e conta com fomento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/SP). A pesquisa de base foi desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Arqueologia da Paisagem da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. (Com informações de divulgação)

Serviço

Data: 4 a 28 de julho
Horário: terça a sexta-feira das 10h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados das 10h às 14h
Local: Museu da Cidade – Casa de Vidro
Endereço: Avenida Doutor Heitor Penteado, 2145, Taquaral, Campinas-SP
Ingressos: entrada gratuita


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