Governo Lula melhora a alimentação das crianças nas escolas e reduz uso de produtos ultraprocessados

(foto divulgação fnde)

Algo que a extrema direita brasileira nunca fará para o povo é se preocupar com a alimentação saudável das crianças. Pelo contrário, tentará lucrar com a venda e comissão de ultraprocessados na merenda escolar, assim como liberou geral agrotóxicos até proibidos em países da Europa e EUA. A decisão do governo Lula de reduzir de 20% para 15% o limite de alimentos processados e ultraprocessados no cardápio das escolas públicas em 2025, e para 10% em 2026, mostra uma diferença de humanidade entre a extrema direita e o governo Lula.

O consumo de produtos ultraprocessados aumentou muito no Brasil no governo Bolsonaro, especialmente durante a pandemia de covid-19. O enfrentamento inadequado por parte do poder público no atendimento às famílias vulneráveis, associado ao desemprego, a descontinuidade de programas como o Bolsa Família, Programa de Alimentação Escolar e Programa de Aquisição de Alimentos, que atendiam a população teve como consequência o aumento da Insegurança alimentar, registrando no último ano do governo Bolsonaro, mais de 50% da população nessa condição.

O objetivo da redução de processados é oferecer uma alimentação mais saudável aos estudantes, com cardápios mais equilibrados. A mudança será feita por uma alteração na Resolução nº 6/2020, que estabelece diretrizes do Pnae. A iniciativa impacta 40 milhões de alunos em quase 150 mil escolas públicas, que fornecem aproximadamente 10 bilhões de refeições por ano. Em 2024, o orçamento do Pnae foi de R$ 5,3 bilhões, com pelo menos 30% dos alimentos adquiridos da agricultura familiar.

O texto também regulamenta a aquisição de gêneros alimentícios com recursos do Pnae via agricultura familiar, com prioridade para assentamentos de reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas e grupos formais e informais de mulheres. Atualmente, no mínimo 30% dos recursos do Pnae devem ser obrigatoriamente destinados à aquisição de itens da agricultura familiar.

De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 2023, do Ministério da Saúde, a cada sete crianças brasileiras, uma está com excesso de peso ou obesidade. Isso significa 14,2% das crianças com menos de cinco anos. A média global é de 5,6%. Entre os adolescentes, a taxa é ainda mais alta: 33%, ou um terço dos adolescentes têm excesso de peso, o que reforça a importância da busca por alimentos e refeições mais saudáveis.

Durante o encontro, também será lançado o Projeto Alimentação Nota 10, que busca capacitar merendeiras e nutricionistas do Pnae em segurança alimentar e nutricional, reforçando a importância de uma alimentação adequada e do direito humano à dignidade. O projeto abrange também questões ambientais e de agricultura familiar. O investimento será de R$ 4,7 milhões, numa parceria entre FNDE, Itaipu Binacional, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Extensão, Pesquisa, Ensino Profissionalizante e Tecnológico (Fadema). A abordagem busca criar um ambiente colaborativo para promover práticas alimentares saudáveis, sustentáveis e ecologicamente conscientes para mais de 4.500 nutricionistas.


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