
Os políticos da extrema direita bolsonarista defenderam a invasão e tomada das propriedades privadas dos palestinos. Após apoiarem o genocídio praticado pelos israelenses sionistas contra a população palestina durante mais de um ano e com mais de 40 mil mortos, eles agora apoiam a invasão da propriedade privadas e o roubo de todas as casas, comércio, fazendas e indústrias dos palestinos.
A ideia invasão de todas as propriedades da palestina e expulsão da população foi dada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que fez declarações terríveis (semelhante ao que os nazistas pensavam sobre os judeus na Alemanha do século passado) sobre a Faixa de Gaza durante uma coletiva de imprensa em 4 de fevereiro de 2025, ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ele propôs que os EUA assumissem o controle da Faixa de Gaza e sugeriu que os palestinos deveriam deixar o território permanentemente, realocando-se em outros países. Com isso, os sionistas poderiam se apropriar das propriedades dos palestinos.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elogiou o plano de Trump de invasão nas propriedades dos palestinos e assumir o controle da Faixa de Gaza e sugeriu que o presidente americano poderia fazer o mesmo no Rio de Janeiro, comparando as favelas cariocas a uma “Faixa de Gaza”. Ele publicou em suas redes sociais: “Trump prometendo transformar a Faixa de Gaza no Japão do Oriente Médio! Vou marcar o @realDonaldTrump aqui para lembrá-lo que aqui no Rio de Janeiro também tem uma ‘faixa de Gaza’, vai que ele resolve nos ajudar também!” (Link). O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também expressou apoio a Trump na invasão e tomada das propriedades privada dos palestinos. (Link)
No processo de invasão das propriedades dos palestinos, os EUA planejam construir resorts e estações de turismo nas praias palestinas após a invasão e expulsão dos proprietários. Eles querem o controle Americano de Gaza: Trump afirmou que os EUA assumiriam o controle de Gaza a longo prazo, descrevendo o território como um local de “demolição” e “destruição”. Ele sugeriu que os EUA poderiam transformar Gaza em uma “Riviera do Oriente Médio”, desenvolvendo a região e criando empregos, mas sem a presença dos palestinos 136.
Trump também defendeu que os palestinos deveriam ser reassentados permanentemente em outros países, como Egito e Jordânia, argumentando que Gaza não é um lugar adequado para viver. Ele sugeriu que os palestinos poderiam ser realocados em “casas bonitas” e “lugares seguros” fora de Gaza 378.
As propostas desumanas de Trump apoiadas por bolsonaristas, mas foram amplamente criticadas por líderes mundiais e organizações internacionais. Países como França, Brasil, Reino Unido, Arábia Saudita e Turquia rejeitaram a ideia, classificando-a como uma forma de “limpeza étnica” e uma violação do direito internacional. O Hamas e a Autoridade Palestina também condenaram as declarações, afirmando que os palestinos não abandonarão sua terra 245.
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