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Educador da USP diz que Tarcísio coloca ‘as forças da morte’ dentro das escolas com militarização

(Vitor Paro – fito de vídeo)

Em vídeo (veja abaixo), o pesquisador e professor titular da Faculdade de Educação da USP, Vitor Henrique Paro, afirma que o projeto militar nas escolas representa colocar as “forças da morte dentro das escolas” e que a disciplina militar não tem absolutamente nada a ver com a disciplina educacional. “Disciplina pedagógica não tem nada a ver com comportamento militar. Educação é formação para autonomia e para a vida enquanto o ensino militar se orienta para a obediência burra e para a negação da vontade individual”, afirma.

O projeto aprovado pelo governo Tarcísio de Freita (Republicanos) é o mesmo que o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro tentou implantar criando uma mamata para militares que terão salários duplicados. Além de criar privilégio para militares, não há qualquer dado sobre melhora na disciplina.

O projeto de militarização não tem amparo científico e representa apenas um projeto ideológico para uma tentativa de adestrar pobres obedientes e servis à elite econômica.

Vitor Paro coordena o “Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração Escolar” (Gepae). Foi pesquisador sênior na Fundação Carlos Chagas e professor titular na PUC-SP. É autor de vários trabalhos na área educacional, entre eles: Administração escolar: introdução crítica e Crítica da estrutura da escola (Cortez); Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino (Ática) e Reprovação escolar: renúncia à educação (Xamã).

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