Por Eduardo de Paula Barreto
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Não haveria doutor
Se não houvesse professor
Diante do quadro-negro
E o que seria do mundo
Se o saber mais profundo
Permanecesse em segredo?
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Seríamos uma sociedade cega
Como na Idade da Pedra
Se não tivéssemos mestres
E a nossa sabedoria
Numa parede caberia
Como arte rupestre.
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O mestre tem como preceito
Estimular a luta pelos direitos
E por não ser hipócrita
Veste a armadura da dignidade
Empunha a espada da verdade
E declara a guerra ideológica.
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Então levanta a sua voz
Contra o Governo atroz
Durante uma pacífica luta
E sai caminhando nas ruas
Tendo como bandeira as suas
Reivindicações mais justas.
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Mas muitos daqueles alunos
Que sentaram-se em turnos
Para com ele aprender
Usando força desmedida
Quase lhe tiram a vida
Fazendo seu sangue verter.
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Antes ele escrevia com giz
Traçando a diretriz
Para a alheia realização
Mas hoje triste se constrange
Ao escrever com sangue
A dor da sua indignação.
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