wikipediaEstá explicado porque só no Brasil não se sabe os nomes dos brasileiros que mantiveram contas dentro do esquema de fraudes montado pelo banco britânico HSBC e conhecido como Swissleak (Vazamento Suíço).

Uma pequena nota do Uol não revela tudo, mas afirma que “ao menos 22 empresários do ramo jornalístico e seus parentes, além de 7 jornalistas, estão na relação dos que mantinham contas na agência do HSBC em Genebra, na Suíça, em 2006 e 2007”.

Ou seja, 22 empresários do ramo jornalístico. No Brasil existem menos de 10 grupos realmente grandes nessa área. E mais, que jornalista ganha tanto dinheiro capaz de precisar depositar na Suíça em contas montadas para burlar o imposto?

O próprio Uol revela, provavelmente certos de que uma hora ou outra esses dados vão aparecer, que integrantes da família de Roberto Marinho (Globo), João Saad (Band) e Otávio Frias (Folha) estão entre os nomes que tiveram conta no HSBC, dentro do pacote de contas provenientes de fraudes e sonegação de impostos. (Ver mais)

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Outro personagem curioso que aparece na lista é José Roberto Guzzo, ex-diretor de Veja e Exame e hoje conselheiro editorial da Abril, além de um dos colunistas mais mal-humorados da imprensa brasileira.

A lista também fisgou Carlos Massa, o Ratinho, do SBT, com US$ 12,4 milhões, e Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da Globo, com US$ 750,2 mil.

A maior soma na lista é a de Aloysio de Andrade Faria, dono da Rede Transamérica, com US$ 120,5 milhões. Depois dele, aparecem Yolanda Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, Paula Frota Queiroz e Edson Queiroz Filho, do grupo Verdes Mares, afiliado da Globo no Ceará, com US$ 83,9 milhões. Fernando João Pereira dos Santos, da Rádio Tribuna, do Espírito Santo, mantinha US$ 9,9 milhões.

Além deles, aparece ainda Luiz Fernando Levy, que quebrou a Gazeta Mercantil, deixando um rastro de dívidas tributárias e trabalhistas.

Entre os jornalistas assalariados, além de Guzzo, destaque para Mona Dorf, que apresenta um programa na Joven Pan ao lado de Reinaldo Azevedo, com US$ 310 mil. Arnaldo Bloch, colunista do Globo, também foi correntista do HSBC de Genebra, assim como a família Dines, que, à época, manteve US$ 1,3 milhão no banco suíço. (247)

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