Pelo menos dez brasileiros e um argentino que mora no Brasil estão entre as pessoas capturadas nesta quarta-feira (1) por Israel, informa a Global Sumud Flotilla, que reúne cerca de 50 embarcações que tentam furar o bloqueio a Gaza levando ajuda humanitária: alimentos, água potável, medicamentos e brinquedos.
A delegação brasileira que participa da Flotilha é formada por 17 integrantes. Ao todo, mais de 500 pessoas, de diferentes nacionalidades, se uniram ao protesto que se identifica como uma ação pacífica e não violenta contra o genocídio em Gaza. Até a noite de quarta-feira, pelo menos 178 integrantes tinham sido capturados pelas forças israelenses, incluindo a ambientalista Greta Thunberg.
Em nota, a Anistia Internacional no Brasil diz que a captura das embarcações é ilegal: “Nenhuma regra do direito internacional autoriza ataques a embarcações em livre navegação em águas internacionais. A missão da flotilha é pacífica, humanitária e legal”. A nota também cobra dos países que seja garantida a passagem segura da flotilha até a chegada a Gaza para a entrega dos itens de ajuda humanitária.
Em São Paulo, ativistas, amigos, familiares dos brasileiros detidos começaram uma vigília no Al Janiah, famosa casa de shows fundada por refugiados palestinos. Eles também cobram apoio do governo para que os brasileiros sejam mantidos em segurança e pedem o rompimento das relações comerciais com Israel.
Interceptação
Mais cedo, a flotilha internacional informou, em postagens nas redes sociais, que estava sofrendo agressões das forças israelenses. Transmissões de vídeo ao vivo dos barcos da flotilha mostram passageiros com coletes salva-vidas sentados no convés.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que sua Marinha entrou em contato com a flotilha para avisar que ela estava se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio legal, pedindo que eles mudassem o curso.
A flotilha diz, em mensagens nas redes sociais, que as embarcações foram interceptadas em águas internacionais. As publicações afirmam que as transmissões ao vivo e comunicações foram cortadas e que o ataque a uma ação humanitária e não armada é ilegal. Também informam que os ativistas estão em contato com autoridades e instituições internacionais para pedir segurança e intervenção para liberar os ativistas.
Na rede X, o ministério israelense afirmou que os barcos da flotilha foram “abordados com segurança” e que os passageiros “estão sendo transferidos para um porto israelense”, conforme a Reuters.
Essa é a mais recente tentativa marítima de romper o bloqueio israelense a Gaza, onde maior parte do território foi reduzida a um terreno baldio após quase dois anos de guerra. A flotilha esperava chegar a Gaza na manhã desta quinta-feira (2/10), se não fosse interceptada. (Com informações de Eliane Gonçalves/Radiogência Nacional)
OS BRASILEIROS CAPTURADOS
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