
O longa metragem O Último Azul, do cineasta brasileiro Gabriel Mascaro, recebeu o Urso de Prata, segundo maior prêmio do Festival de Berlim, neste sábado (22). Na história distópica sobre envelhecimento ambientada na Amazônia, Tereza busca realizar seu último desejo antes de ser exilada para uma colônia habitacional.
O filme é uma coprodução entre Brasil, México, Chile e Holanda. O elenco conta com nomes como Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo, Rosa Malagueta, Clarissa Pinheiro e Dimas Mendonça. Rodrigo Santoro usou as redes sociais para falar da vitória. “Vale a pena acreditar no cinema brasileiro”, disse. Ele utilizou as redes sociais para publicar uma comemoração do reconhecimento do cinema nacional
Urso de Ouro (em alemão: Goldener Bär) é o prêmio de maior prestígio do Festival de Berlim e um dos mais importantes prêmios de cinema do mundo. É entregue desde o ano de 1951 para a melhor obra do ano, escolhida pelo júri internacional. Desde 2007 também é entregue para a melhor curta-metragem do ano. A estatueta foi criada pela artista Renée Sintenis.
O Brasil ganhou seu primeiro troféu em 1998, com Central do Brasil, de Walter Salles. Na ocasião, Fernanda Montenegro também foi agraciada com o prêmio de melhor atriz. Em 2008, depois de dividir a crítica o filme considerado fascista, Tropa de Elite (2007), trouxe novamente a estatueta para o Brasil.
Já o Urso de Ouro, prêmio principal do 75º Festival de Berlim, foi para o drama norueguês Dreams (Sex Love), do diretor Dag Johan Haugerud. A trama fala sobre o despertar sexual de uma jovem mulher.
Em ‘O Último Azul, o Brasil é um país quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional obrigatória a fim de “desfrutar” de seus últimos anos, Tereza, uma mulher de 77 anos, recebe a ordem para o exílio compulsório. Antes de partir, ela embarca em uma jornada pelos rios da Amazônia para realizar um último desejo que pode mudar seu destino para sempre. (com informações de agência brasil e wikipedia)