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Mesmo com boicote de Arthur Lira à Ciência e Tecnologia, Brasil volta a ficar entre os 50 mais inovadores

(foto aleksandarlittlewolf -fpk)

Após uma sequência de avanços sociais e econômicos verificados nesses nove meses do governo Lula, mais um resultado positivo acaba de ser registrado: o Brasil conquistou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI), na comparação com o ranking de 2022, e agora é o 49° colocado entre 132 países. Após 12 anos, o Brasil volta a figurar entre os 50 mais inovadores, como foi em 2011, sob a presidência de Dilma Rousseff, quando registrou sua melhor posição, em 47° lugar. O país também passa a ser o primeiro na América Latina, posição ocupada, no ano passado, pelo Chile, que agora é o 52° da lista.

Já entre os cinco países do BRICS, o Brasil está na terceira colocação, à frente da Rússia (51º lugar) e da África do Sul (59º). A China é a 12º colocada, e a Índia ocupa o 40º lugar. A partir de janeiro, o bloco passará a contar com outros seis países.

O Brasil tinha tudo para avançar mais nos próximos anos se não fosse a ação de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara Federal, que boicotou junto com o Centrão o desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil ao barrar que investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação fossem retirados dos limites impostos aos gastos do governo federal pelo projeto do novo arcabouço fiscal. Se a medida fosse aprovada, o país poderia manter seus investimentos em Ciência e Tecnologia, mesmo em momentos de crise, com limites de gastos impostos pelo arcabouço fiscal.

Segundo informações de um acordo de lideranças, em agosto o governo teve de ceder e retirar dois pontos que buscavam dar mais liberdade econômica para investimento e desenvolvimento do país. Além de Ciência e Tecnologia, retirou mudança que autorizava a equipe econômica a usar a inflação do segundo semestre para corrigir as despesas. Essa mudança evitaria um corte de R$ 40 bilhões no Orçamento que seriam usados em investimentos em obra de infraestrutura.

Os dados do ranking que mostraram a melhora do Brasil foram divulgados na quarta-feira (27) pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

A divulgação ocorreu na abertura do 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, realizado, em São Paulo, pela CNI em parceria com o Sebrae. O evento é apontado como um dos maiores sobre inovação da América Latina e reúne especialistas brasileiros e estrangeiros para debater o tema e propor diretrizes de uma estratégia nacional para a indústria brasileira.

Segundo o Índice Global de Inovação (IGI), os dez países mais bem colocados no índice são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. A classificação, divulgada anualmente desde 2007, é reconhecida pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas como um instrumento de referência para avaliar a inovação em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). (Com informações do ptorg)

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