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Material didático de secretário de Educação de SP defendeu criminosos contra a Democracia

(imagem divulgação – gov sp)

Um material didático implementado por iniciativa de Renato Feder quando secretário de Educação do Paraná defendeu criminosos que atentaram contra a Democracia. Feder está implantando o mesmo sistema de slides em São Paulo e hoje tem o mesmo cargo de secretário de Educação no governo de Tarcisio de Freitas (Republicanos), em São Paulo.

Um slide para alunos de escolas estaduais do Paraná chamou de “antipatriotas” pessoas que combatiam as sangrentas e criminosas ditaduras militares na América do Sul, ao citar a “Operação Condor”, ou seja, para o material didático do secretário de Educação de SP, as pessoas que cometeram crimes contra a democracia são considerados “patriotas”.

O discurso é o mesmo dos extremistas radicais que estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal por ataque à Praça dos Três Poderes em Brasília, na tentativa de golpe de 8 de janeiro. Os vândalos de brasília também se consideram “patriotas” e acampavam na frente de Quartéis do Exército Brasileiro. Os primeiros defensores de golpe e ditaduras, presos no dia 8 de janeiro, devem ser condenados à prisão na tarde desta quarta-feira, 13 de setembro.

A reportagem do slide foi divulgada pelo UOL. O slide faz parte da disciplina de geografia para as turmas da 2ª série do ensino médio e foi disponibilizada na última semana de agosto. O governo do Paraná disse que abriu inquérito para apurar a informação enganosa do material didático.

Em outro caso em São Paulo, Governo Tarcísio é acusado de invadir o celular de alunos e professores sem autorização e deputados pediram investigação. Ele teria instalado um aplicativo sem permissão.

A invasão indevida do celular de alunos e professores da rede estadual paulista pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) é motivo da mais nova representação da Federação PT/PCdoB/PV da Assembleia Legislativa ao Ministério Público (MP-SP). Nesta quarta-feira (9), o líder Paulo Fiorilo (PT) protocolou pedido de apuração da responsabilidade pela instalação automática do aplicativo “Minha Escola”.

Não houve nenhum pedido de autorização para o procedimento, o que surpreendeu professores, alunos e pais, que relataram a instalação.

A medida imposta pelo secretário de Educação, Renato Feder, viola a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei n.º 13.709 de 2018). E também os princípios da administração pública e da lei de improbidade administrativa. (com informações da RBA e 247)

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