Um grupo de mulheres que tem desmascarado os falsos argumentos e as mentiras da extrema direita na Câmara, principalmente na CPI do MST e na aprovação do monstruoso Marco Temporal, se tornou alvo do PL e do Arthur Lira (PP). Os partidos PL e PP formam o Direitão Fisiológico (centrão), que agrega grande parte da extrema direita brasileira que cresceu nos últimos anos com o uso da internet para propagar fake news. Veja abaixo vídeos que mostram a combatividade que irritam a extrema direita.
Essas mulheres, Celia Xakriabá (PSOL-SP), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Juliana Cardoso (PT-SP), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ), têm desmascarado de forma avassaladora os deputados mais radicais da extrema direita e isso os deixaram enfurecidos. Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, tenta se aproveitar para fazer uma guerra de poder contra o governo Lula dando combustível para o processo no Conselho de Ética.
A maior evidência de sofrem uma perseguição infundada é a velocidade sem precedentes com que estão caminhando os processos, abertos a pedido do PL depois de as deputadas criticarem quem votou a favor do marco temporal, que ameaça o direito à terra de povos indígenas. Elas chamaram com toda a razão quem apoia o Marco Temporal é uma forma de legitimar o assassinato indígena. Pelo menos um deputado de extrema direita também reagiu e chamou as deputadas da mesma forma, mas não foi levado ao Conselho de Ética. (veja vídeo abaixo)
O Marco Temporal é uma legislação que promove claramente o extermínio dos povos indígenas ao permitir um novo genocídio ou uma “segunda invasão portuguesa” como no ano de 1.500. Os deputados que votaram a favor sabem disso, mas não querem reconhecer sua responsabilidade. O Marco Temporal cria mecanismos que impedem novas demarcações de terras indígenas e permite a invasão nas terras já demarcadas sem se quer consultar os indígenas para a exploração e destruição ambiental.
Veja alguns vídeos que mostram por que querem cassar essas deputadas: