No próximo dia 28 de agosto de 2022, domingo, às 19h, acontece na Rabeca Cultural, em Sousas, o show duplo e colaborativo dos duos “Chululu” e “Matu Miranda e Chico Lira”.

Chululu é um duo vocal formado Stephanie Borgani e Isabel Crespo Pardo (EUA/Costa Rica). Chululu apresenta um projeto de releituras de canções brasileiras dos anos 70, explorando a diversidade musical dessa época. Seu repertório passeia entre samba, bossa nova, MPB, entre outros estilos. Os arranjos destacam as possibilidades múltiplas da voz humana, trazendo tanto sonoridades familiares quanto provocativas, influenciadas pelo erudito e pela improvisação livre. Stephanie e Isabel iniciaram a sua parceria em 2020 e estão se apresentando pela primeira vez no Brasil, numa turnê que prepara a gravação de seu álbum de estreia. 

(Foto: Mari Bagos)

O duo Matu Miranda e Chico Lira nasceu de uma grande amizade, fruto do encontro de peitos abertos por um longo período de isolamento. Esse duo surge da necessidade compartilhada de revelar quem somos, do sentimento de que só é possível nos conhecer plenamente depois de escutar nossas canções. Num formato compacto, intimista e sincero, o duo leva a quem quiser ouvir esse vislumbre da nossa essência e do que está por vir. Unidos na afinidade pela música brasileira, pelo jazz e pela improvisação, seu repertório consiste principalmente de canções de ambos e algumas releituras de grandes compositores brasileiros.

(Foto: Daniele Yanes)

Isabel Crespo Pardo é vocalista, improvisadora, compositora e artista visual radicada em Nova York. Ela foca em organizar e criar arte que evolui constantemente para refletir os espaços intra/interpessoais que habita. Sua prática é nutrida por curiosidade e (des)conforto. Deleitando-se num caos manso, abraça abertura e especificidade na criação de obras poéticas. 

Para Isabel, arte é um lugar para se reunir, para exercitar a intuição, o rigor e o deleite. Suas composições têm raízes na claridade conceitual, muitas vezes embaraçando música com arte visual, texto e movimento. Recentemente, criou e estreou uma peça em parceria com Eddy Kwon nas catacumbas do cemitério de Green-Wood (EUA); fazendo o uso do espaço histórico, criaram um ritual de transformação através de improvisação, dança, poesia, e uso de objetos encontrados. No primeiro semestre de 2022, se apresentou em Roulette Intermedium (Nova Iorque), estreando “Desbordándome”, uma obra de longa-duração a partir de partitura gráfica bordada, escrita para Sinonó, seu trio com Lester St. Louis (violoncelo) e Henry Fraser (contrabaixo). Nessa peça, explora temas de mudança, interconectividade e fracasso, assim como o potencial sônico e expressivo das palavras. 

Obras atualmente em andamento incluem pequenas vinhetas para piano e voz, peças em formato aberto com colaboradora Afarin Nazarijou e o desenvolvimento de sua prática solo. Também está envolvida em inúmeros projetos colaborativos, no momento: Tombstar (quarteto de improvisação), Chatterbox (trio de crunchy-pop), e Chululu (duo de MPB experimental).

Stephanie Borgani é cantora, compositora, educadora e produtora independente da cena musical de São Paulo. Atua nos campos do jazz, da música brasileira e da improvisação, explorando as possibilidades da voz humana enquanto instrumento expansivo e versátil. Radicada por anos em Nova York e Boston (EUA) durante sua formação acadêmica, Stephanie conta com colaborações musicais com artistas estrangeiros, como “Choro Party Progression”, uma suíte sua composta para sexteto e lançada em 2021 como EP, e “Chululu”, duo de MPB experimental. Entre seus projetos ativos e em andamento estão a produção do primeiro álbum de “Chululu”, assim como um trabalho colaborativo com Pritesh Walia (guit.) e um projeto de duo com Luis Chamis (piano). Stephanie também atua como co-fundadora do projeto CBCanta, uma iniciativa de educação musical para cantores, e da Casa Borgani, espaço de arte e música na capital paulista. 

Matu Miranda é nascido em Campo Grande – MS, residiu no Ceará por 8 anos, onde aprofundou a sua formação e circulou com seu trabalho. Espírito itinerante, vem consolidando sua carreira como cantor, compositor e violonista realizando shows por diversos estados do Brasil. Agrega influências da música instrumental brasileira, música nordestina, jazz, soul, MPB, pop, resultando numa música diversa e particular.

Em 2020, lançou-se oficialmente nas plataformas digitais com o EP “MATU”, pela Deckdisc, que reúne 4 de suas primeiras composições e foi bem recebido pela crítica. Desde 2016 circula com seu primeiro projeto autoral, MATUTANDO, tendo se apresentado em diversos teatros e equipamentos culturais do Ceará, além de participações em festivais (Jazz & Blues Guaramiranga, Choro Jazz Jericoacoara) e no MS (Matutando no Festival de Inverno de Bonito).

 Já pôde tocar, gravar e conviver com grandes músicos/artistas como Arismar do Espírito Santo, Gabriel Grossi, Michael Pipoquinha, Cainã Cavalcante, Pedro Franco, Bebê Kramer, Giuliano Eriston, Marcos Lessa dentre outros artistas que somam em sua trajetória. Em 2020, Matu lançou o videoclipe e single “Pensavento” através do selo YB, de São Paulo, com participação do “escultor de vento”, o multinstrumentista Carlos Malta. Em 2021 foi convidado pelo intérprete Zé Luiz Maziotti pra fazer um show no Galeria Café em São Paulo com participações da cantora Bruna Moraes e do sanfoneiro Cosme Vieira. Gravou uma participação cantando em uma faixa do novo disco de Michael Pipoquinha lançado em 2022. 

No momento vem se dedicando a gravar suas novas composições a serem lançadas ainda esse ano. Enquanto reside no Rio de Janeiro, Matu tem tido a oportunidade de conhecer e se relacionar com grandes mestres da música brasileira como Roberto Menescal, Orlando Morais (encontro que gerou uma canção em parceria) e com Gilberto Gil (em visita ao seu estúdio pôde conversar e tocar uma composição própria que foi muito bem recebida e elogiada por Gil, o momento foi registrado e é mais um dos passos bonitos da trajetória deste jovem artista brasileiro). Além dos mestres, Matu vem convivendo com diversos artistas da cena jovem carioca.

Chico Lira é pianista e compositor carioca, neto de Arthur Moreira Lima, sempre teve a música presente em sua vida e família. Aos 23 anos cursa Bacharelado em Música Popular Brasileira (arranjo) na Unirio. Participa como tecladista, compositor e arranjador da banda “Grãomestre”, que mescla jazz, hip hop e pop. Enquanto incuba seu trabalho autoral solo, acompanha o compositor, saxofonista e violonista Tunico (cujo primeiro álbum será lançado em 2022 pelo selo britânico Far Out Recordings) em seu projeto de música instrumental brasileira e pontualmente acompanha outros artistas como músico freelancer (TAMY, Joyce Cândido, Aleska Chediak, dentre outros) realizando diversas apresentações na cidade do Rio. Atualmente tem realizado as primeiras apresentações de suas canções ao lado de Matu Miranda.

“Chululu” e “Matu Miranda e Chico Lira”

28 de agosto de 2022, domingo, às 19h

Fotos: Mari Bagos (Chululu), Daniele Yanes (Matu e Chico)

Rabeca Cultural

Av. Dona Maria Franco Salgado, 250, Sousas, Campinas, SP.

Presencial Livre – Sugere-se o uso de máscara e agasalhos

Ingressos R$ 50,00, crianças até 12 anos R$ 25,00

Antecipados R$ 40,00, crianças até 12 anos R$ 20,00, até dia 27/08/22, apenas pelo whatsapp 19 997206186.

Não é devolvido valor de ingresso

Serviço de bar da Rabeca Cultural

Aceita cartões de débito

(Carta Campinas com informações de divulgação)