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Governo Bolsonaro incentiva violência obstétrica e espalha desinformação em cartilha do SUS

Nada no governo Bolsonaro é tão ruim que não possa piorar. Depois de 4 ministros da Saúde, sendo que vários foram derrubados por incompetência e ou escândalos de corrupção como a negociata para comprar vacinas superfaturadas, como foi revelada pela CPI da Covid-19.

(foto ana nascimento – mds)

Desta vez, reportagem de Bruna de Lara, do The Intercept Brasil, mostra que o Ministério da Saúde, na figura do secretário de Atenção à Saúde Primária Raphael Câmara, anunciou na última semana o lançamento da sexta edição da Caderneta da Gestante. O governo vai espalhar desinformação em 3 milhões de exemplares que serão distribuídos pelo SUS.

Na cartilha, há a agressão de estimular uma prática violenta e ultrapassada: a episiotomia, corte feito na vagina durante o parto para facilitar o trabalho do médico. Em 2018, a Organização Mundial da Saúde reconheceu que não há qualquer evidência científica que apoie a realização da episiotomia.

“O documento ainda espalha desinformação ao afirmar que a amamentação exclusiva funciona como método para prevenir uma nova gravidez nos primeiros seis meses após o parto, apesar de complementar que esta proteção não é plena. Raphael Câmara, vale mencionar, é um fervoroso defensor da promoção da abstinência sexual como contracepção para jovens, opondo-se ao ensino do uso de contraceptivos”, relata Bruna. Veja texto integral Aqui.

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