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1000 dias de destruição e mortes

.Por Marcelo Mattos.

A ridicularização do desgoverno Bolsonaro completa 1000 dias de trevas, resumidos em vagabundagem explícita, indolência, ausência de um plano de governo, cercado pela indigência intelectual e incompetência de espertalhões, pela corrupção de uma matilha de negacionistas evangélicos e uma súcia de militares ineptos, medíocres e aproveitadores de vantagens e privilégios.

(imagem inesc – reprod – art cor)

Em 2020, o índice de insegurança alimentar esteve acima dos 60% no Norte e dos 70% no Nordeste, enquanto o percentual nacional é de 55,2%. Já a fome, que afetou 9,0% da população brasileira como um todo, esteve presente em 18,1% dos lares do Norte e em 13,8% do Nordeste.

Além disso, são 1000 dias de desgoverno com 14,4 milhões de brasileiros desempregados, 19,1 milhões de famintos e quase 600 mil mortos por Covid-19, com uma cesta básica que subiu 34% nos últimos 12 meses, o aumento da gasolina e derivados como o gás de cozinha e uma política energética desastrosa com o risco de apagões até dezembro.

Estes 1000 dias representam um legado desastroso de um desgoverno, um milicianato com endosso militar bolsonarista, tornando o Brasil mais pobre, faminto e degradado, como nos desesperadores tempos de ditadura militar. Mil dias de escárnio, de pilhagem e destruição de bens públicos e direitos trabalhistas e previdenciários (com a participação de banqueiros, elites empresariais e grandes meios de comunicação).

Toda a dor, fome, o sangue derramado, as mortes deverão ser responsabilizadas e exigidas de cada um dos responsáveis por estes crimes, nestes piores dias e anos de nossas vidas.

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