O assessor Luiz Fernando Mariano, da Prefeitura de Campinas, que foi detido nesta terça-feira (14) com outros três homens por suspeita de negociar a compra de 25 mil testes para diagnóstico da Covid-19, não é o primeiro caso de assessor levado pela polícia por suspeita de crime.

Fernandinho, Jonas e Xandão (fotos obs da gestão publica e instagram – rev forum)

Em 2015, no primeiro mandato de Jonas Donizette (PSB), o assessor Alexandre Corá Francisco, conhecido como Xandão,  que segundo a promotoria trabalhava diretamente no gabinete do prefeito Jonas Donizette, foi preso por suspeita de ter vinculações com integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O caso aconteceu em dezembro de 2015.

Na época, uma força tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) realizou apreensões e prisões em várias cidades do interior do estado.

Segundo o promotor Amauri Silveira Filho, verificou-se durante as investigações que um dos servidores da administração municipal de Campinas. “Um assessor do gabinete do prefeito, teria vinculações com integrantes da liderança da facção criminosa em Campinas”, declarou ao G1. De acordo com informações da PM, 8 mandados de prisão foram cumpridos em Campinas.

Na época, o ex-vereador Paulo Bufalo, protocolou requerimento para saber quais os critérios para escolha dos cargos comissionados na gestão Jonas Donizette. Veja: