A Embaixada da China no Brasil reproduziu e divulgou para a população a crônica do professor da Unicamp, Francisco Foot Hardman, que foi publicada na plataforma Carta Campinas. A embaixada reproduziu o texto e fez uma nota sobre as medidas que estão sendo tomadas e a questão do preconceito contra o povo chinês.

O professor Francisco Foot Hardman, que é titular do Departamento de Teoria Literária do IEL (Instituto de Estudos da Linguagem) da Unicamp, está morando na China e trabalhando como professor-visitante na Escola de Línguas Estrangeiras da Universidade de Pequim a convite da instituição, dentro do acordo de cooperação que ela mantém com a Unicamp.

Na nota, o governo Chinês diz que, “Desde o surto, a China introduziu o bloqueio sem precedentes de uma metrópole no epicentro do surto, aplicou medidas de quarentena rigorosas em todo o país, injetou recursos extensos para áreas atingidas e compartilhou informações com a comunidade internacional. A China fez esses esforços não só pelo bem do seu próprio povo, mas também para o povo do mundo. Vírus não conhecem fronteiras. Garantir a segurança do país mais populoso do mundo é um passo fundamental para proteger as pessoas de outros países de novas crises. Diante da disseminação de um contágio, contar com nossa comunidade com um futuro compartilhado se torna ainda mais vital”, anotou o documento do governo.

E continua: “Por preconceito ou hábito, eles difamam as medidas de quarentena da China como uma violação dos direitos humanos, difamando a divulgação de informações como não transparente, espalhando pânico desnecessário e causando reações exageradas. Essa retórica exagerou os efeitos colaterais da quarentena, ignorou as leis básicas de prevenção e controle epidêmicos na sociedade moderna e politizou preocupantemente a questão da ciência”.

Veja a crônica de Francisco Foot Hardman