Os sucessores diretos de Evo Morales e do vice-presidente Álvaro García, na Bolívia, a presidente do Senado e o presidente da Câmara, também renunciaram devido a violência dos grupos de direita derrotados nas eleições.

A presidente do Senado, Adriana Salvatierra, que deveria assumir a presidência, também renunciou ao cargo logo depois que o presidente do país, Evo Morales, anunciou sua renúncia, junto com o vice, Álvaro García.
Salvatierra faz parte do Movimento ao Socialismo (MAS) – o partido político que Morales preside. A presidente do Senado condenou atos de violência no país ao anunciar sua renúncia. Ela relata que as casas de vários funcionários foram queimadas.
O artigo 169 da Constituição da Bolívia estipula que, em caso de “impedimento definitivo ou ausência” do chefe de Estado, ele será substituído pelo vice-presidente, e depois pelo presidente do Senado e, em seguida, pelo presidente da Câmara, que poderia assumir e convocar novas eleições em no máximo de noventa dias.
Mas a violência de grupos de direita também obrigou a renúncia do presidente da Câmara dos Deputados. No entanto, o titular desse cargo, Víctor Borda, também apresentou sua renúncia como deputado por violência contra sua família. (Com informações internacionais)
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