Projeto que põe fim ao voto simbólico está parado há um ano na Câmara de Campinas

O Projeto de Resolução 19/2018, de autoria da vereadora Mariana Conti (PSOL), está parado há quase um ano na Câmara de Vereadores de Campinas. O texto propõe o fim da prática que os vereadores devem usar na noite desta quarta-feira, 2, para dar aumento de salários ao prefeito, vice-prefeito e secretários. O aumento previsto é de R$ 4,47% e o salário do prefeito deve passar para R$ 24,9 mil.

(foto câmara de campinas – div)

Segundo a justificativa do projeto, o voto simbólico acaba ocultando o posicionamento e a presença dos vereadores, já que a votação se dá muito rapidamente e o registro detalhado de como cada um votou se resume à filmagem da TV Câmara.

A Votação Simbólica é um tipo de votação enganosa para que o vereador não preste contas à população, mas está presente no Regimento Interno da Câmara Municipal de Campinas. Nela, os vereadores que concordam com a matéria em votação apenas ficam como estão e os contrários se manifestam, geralmente levantando a mão. 

Desde o ano passado, a Câmara conta com um sistema eletrônico de votação e registro que custou mais de R$ 600 mil. Com ele, os vereadores votam através de um terminal individual presente na mesa de cada um deles, necessitando de sua digital para acesso e votar  ‘sim’ ou ‘não’.

Instantaneamente, os votos são exibidos no painel presente no Plenário da Câmara e o registro detalhado pode ser mais facilmente encontrado no site do parlamento municipal.

Uma campanha social foi lançada para apoiar o projeto que acaba com a votação simbólica. No site do ‘Voto Aberto’ a população é convidada a reforçar o pedido de colocar o fim da votação simbólica para apreciação dos vereadores. (Com informações de divulgação)


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