Neste mês de agosto, a política de combate à violência implantada no Rio de Janeiro pelo governo de extrema-direita de Wilson Witzel, que é do Partido Social Cristão (PSC)!, conseguiu matar pelo menos 6 jovens inocentes e mais um jovem em surto psicótico com arma de brinquedo. Um resultado monstruoso que expõe a barbárie do brasileiro. O número de pessoas inocentes pode ser muito maior já que nos últimos seis meses, a polícia já matou 881 pessoas, segundo levantamento feito pelo Uol. A matança é necessária para manter a desigualdade social sob controle.

fotos de vídeo – tv record – globo)

Durante ações da polícia nos morros cariocas no mês de agosto seis jovens foram mortos, sem ligação alguma com o crime, em um período de cinco dias. Na manhã de ontem,o governador comemorou a morte de um jovem em surto psicótico com uma arma de brinquedo que sequestrou um ônibus na ponte Rio-Niterói. O governador comemorou a morte do falso sequestrador como uma grande conquista da polícia.

Todas as outras seis vítimas inocentes da política de “abate” de pessoas nas comunidades pobres do Rio de Janeiro, posta em prática pelo governo Witzel, são:

Gabriel Pereira Alves, de 18 anos, foi atingido no peito por uma bala às 7h de sexta-feira, enquanto aguardava em um ponto de ônibus na Tijuca, Zona Norte do Rio.

Já na noite de sexta, em uma festa no Encantado, o soldado e paraquedista do exército Lucas Monteiro dos Santos Costa, de 21, foi morto.

Um amigo de Lucas, Tiago Freitas, 21, foi baleado na cabeça.

Na segunda-feira, Henrico de Jesus Viegas de Menezes Júnior, de 19 anos, também foi atingido na cabeça durante um tiroteio na Comunidade Terra Nova. Ele ia recolher uma moto deixada para conserto numa oficina.

Dyogo Costa Xavier de Brito, de apenas 16 anos, foi morto durante uma operação da Polícia Militar. Atleta do América, sonhava em ser jogador de futebol profissional.

A última vítima, Margareth Teixeira, foi baleada e morta durante uma operação da Polícia Militar na Comunidade 48, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, na noite de terça-feira, por volta das 19h30.

Margareth ia para a igreja com o filho, de apenas um ano e dez meses, no colo, quando os dois foram atingidos. Dez balas perfuraram o corpo de Margareth, disparadas por “arma de alta capacidade de destruição”, segundo o Instituto Médico Legal. O menino foi atingido de raspão no pé.

Sua irmã, Mariana, ao deixar o Instituto Médico Legal, declarou: “Margareth era uma pessoa doce, que queria entrar na Polícia Militar. Ela não morreu de ‘bala perdida’. Foi bala achada mesmo. Ela tomou 10 tiros. Não foi bala perdida”. (Com informações da Hora do Povo)