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Lei de abuso de autoridade é batizada de Lei Cancellier, em homenagem ao reitor que se suicidou

Aprovada em plenário na Câmara na noite desta quarta-feira (14) com oposição de deputados do PSL, de Jair Bolsonaro, o projeto de Lei que define em quais as situações será configurado o crime de abuso de autoridade recebeu o nome de Lei Cancellier, em homenagem ao reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que se suicidou 18 dias após ser preso sem provas pela Operação Lava Jato.

Luiz Carlos Cancellier de Olivo (foto divulgação)

“Sugiro que o nome dessa lei seja Lei Cancellier, em homenagem ao reitor perseguido de maneira cruel e injusta pela operação Lava Jato. Lei Cancellier, em homenagem ao reitor da Universidade Federal de Santa Catarina”, discursou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) em plenéario.

Autor do projeto original, o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) aprovou o nome e indagou a delegada Erika Marena, braço direito de Sergio Moro, que desencadeou a operação que resultou no suicídio do reitor da UFSC.

“A Lei Cancellier, aprovada há pouco na Câmara, proíbe a conduçãoo coercitiva sem que antes haja intimação para comparecimento ao juiz. Este item evitaria a morte do reitor Cancellier. E agora Erika Marena, quem nos devolverá o Cau”, indagou. (Da Revista Forum)

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