Reportagem do Jornal Nacional revelou que outro ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), o tenente-coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro Wellington Servulo Romano da Silva, cujo nome também aparece em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), passou 8 meses em Portugal recebendo salário da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj).
O cálculo do jornal foi feito com o controle de entrada e saída do país em viagem internacional.
O mais impressionante é que ele recebia o salário, vivia viajando para Portugal, ficava meses por lá e ninguém sabia. Não há qualquer controle sobre o exerccicio de funções dos assessores da Alerj.
Flávio Bolsonaro negou que o oficial da PM morasse em Portugal enquanto esteve lotado na Alerj. De acordo com ele, a família do policial tem cidadania portuguesa e se mudou para aquele país.
Mesmo com a comprovação das viagens, o filho de Bolsonaro afirmou que o assessor trabalhou normalmente no gabinete até ser exonerado, anota reportagem do G1.
Wellington também é citado no relatório do Coaf como um dos nove assessores e ex-assessores que faziam depósitos na conta de Fabrício de Queiroz, que está desaparecido há uma semana. O documento apontou uma movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em um ano na conta de Fabrício.