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Antes de vencer, eleitores de Bolsonaro já espalham violência por todo o Brasil

Juliana, agredida em Maceió

Mesmo antes de vencer as eleições de 2018, a violência de eleitores e apoiadores do candidato de extrema-direia Jair Bolsonaro (PSL) já se espalham pelo Brasil. Em dois ou três dias ocorreram várias agressões e um assassinato por eleitores de Bolsonaro. Veja alguns casos:

1. Em Máringá, no Paraná um rapaz de motocicleta quebrou uma janela de carro e feriu a presidenta de um sindicato local, o Sindaen, Vera Pedroso. O agressor usava uma motocicleta com adesivo de Bolsonaro. Ele foi preso pela polícia, chorou e disse que agrediu porque não gosta do PT. (Do Blog do Esmael, mas matéria relatada em jornal de Maringá e no UOL)

2. O mestre de capoeira e militante da cultura negra Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, foi esfaqueado e morto em um bar, na madrugada desta segunda-feira (8), na região do Dique do Tororó, em Salvador. O crime foi cometido por um eleitor de Bolsonaro. (Da Revista Fórum com publicação também no Estadão)

3. Um jovem estudante de arquitetura é atacado por eleitores de Bolsonaro em Teresina, no Piauí. O pai do estudante de arquitetura que foi atacado por um grupo de eleitores Bolsonaro (PSL), relatou à reportagem d’O DIA que teme pela vida do filho, que é servidor público da Secretaria Estadual de Saúde. A agressão ocorreu no viaduto situado no cruzamento das avenidas Marechal Castelo Branco e Higino Cunha, no final da tarde do último sábado, dia 6. (Veja reportagem de d’ODia)

4. Veja esse outro caso em Londrina, que não é uma discussão politica, mas se configura dentro de um situação muito próxima do discurso de violência, preconceito e racismo. Um vídeo mostra um casal sendo abordado por um guarda municipal de Londrina que estava armado fora do horário de trabalho e sem uniforme. O caso, considerado abuso de autoridade foi parar na delegacia. Veja vídeo e reportagem em TV de Londrina.

(imagem: 247)

5. Em mais um ataque do fascismo bolsonarista, uma jornalista do Jornal do Commercio de Pernambuco foi  agredida e ameaçada de estupro por dois homens na tarde da eleição. A Polícia Civil está investigando. De acordo com a jornalista, cujo nome não foi revelado, dois homens atacaram-na e a ameaçaram de estupro no momento em que saía do local de votação, no bairro de Campo Grande, na zona norte do Recife. Segundo ela relatou à Polícia, um deles vestia camisa do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). O motivo da agressão, de acordo com a profissional, seria o fato de ela ser jornalista. (Do 247 e também no G1)

6. Juliana Resente, eleitora do PDT foi agredida na tarde deste domingo (07), ter sido agredida em Maceió, próximo ao seu local de votação, por eleitores do candidato a presidência, Jair Bolsonaro (PSL). Ela foi agredida  nas proximidades da Escola Municipal Padre Pinho, em Cruz das Almas, quando foi abordada por dois homens vestidos com camisas do candidato. “Eles disseram: ‘e aí, 17?’. Ela respondeu que não, que votaria no 12, Ciro Gomes. Em seguida, os homens começaram a agredi-la. (Veja no Tribuna Hoje) .

Em 2015 começou uma onda de agessões também, que ocorreram durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Veja esse caso de professora da Unicamp.

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