Padre Nazarin, de Luis Buñuel

A programação de cinema gratuita que acontece todo mês no Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, exibe ao longo do mês de junho uma série de títulos que fazem parte dos ciclos que acontecem no museu.

Entre os destaques, estão os ciclos que trazem produções de Woody Allen, uma mostra de cinema contemporâneo latino-americano que exibe o filme “Santo Sangre”, de Alejandro Jodorowsky, o ciclo da Associação ECCOS que exibe o documentário “Tarja branca”, a MostraCurta, com curadoria de Ana Amon, e um ciclo de ficção científica que exibe o clássico “Metrópolis”, de Fritz Lang.

Outro destaque é o Ciclo CineMulher, com curadoria das Promotoras Legais Populares. Todas as exibições são gratuitas, abertas a todos e seguidas de debate.

Veja abaixo mais detalhes da programação:

Ciclo ECCOS em movimento: A Formação do Ser e do Saber II
Curadoria Associação ECCOS

Sábado, 2 de junho, 17h
TARJA BRANCA
direção: Cacau Rhoden
Elenco: Antônio Nóbrega, Domingos Montagner, José Simão, Wandi Doratiotto, Bráulio Tavares.
Produção Maria Farinha Filmes.
Sinopse: As brincadeiras infantis fazem parte de nossa formação social, intelectual e afetiva. Por elas nos socializamos, nos definimos e introjetamos muitos dos hábitos culturais da vida adulta. Todos brincamos na infância e no brincar fomos livres e felizes. Mas será que ainda carregamos essa subjetividade brincante e cultura lúdica vivas dentro de nós? Será que a criança que fomos se orgulharia do adulto em que se transformou? Tarja Branca é um manifesto sobre a importância de continuar sustentando um espírito lúdico, que surge em nossa infância e que o sistema nos impele a abandonar em nossa vida adulta. Brasil, 2014, 80 min. Classificação indicativa: Livre.

Santo Sangre, de Alejandro Jodorowsky

Mostra: “O CINEMA CONTEMPORÂNEO LATINO-AMERICANO”
Curadoria Cineclube Invert

Sábado, 2 de junho, 19h30
SANTO SANGRE
direção: Alejandro Jodorowsky
Sinopse: Fenix (Axel Jodorowsky) e seus pais eram artistas de circo, mas uma tragédia com toques de traição e fanatismo religioso destruiu a estranha família. Eternamente traumatizado, ele passa um tempo internado num hospital psiquiátrico, mas de lá é retirado pela mãe, Concha (Blanca Guerra), que passa a manipulá-lo. Exibido na mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes de 1989. Itália, México, 1989, 123 min. Não recomendado para menores de 16 anos.

Ciclo Luis Buñuel
Curadoria Adriano de Jesus

Segunda-feira, 4 de junho, 19h30
PADRE NAZARIN
direção: Luis Buñuel
Sinopse: Padre pobre e idealista abriga prostituta criminosa e acaba tendo que partir do vilarejo onde vive. Durante sua peregrinação, em que é acompanhado pela fugitiva e outra moça, suas atitudes cristãs acabam provocando efeitos contrários aos desejados. México,1959, 94 min. Não recomendado para menores de 12 anos.

Ciclo Sessão da tarde especial
Curadoria Andreia Reis e Ricardo Pereira

Terça-feira, 5 de junho, 14h
DOENTES DE AMOR
direção de Michael Schowalter
O paquistanês Kumail e sua namorada americana Emily têm que superar as expectativas sufocantes de sua família e das tradições de 1.400 anos de idade. Contra esses obstáculos, o amor parece impossível, e sua separação parece permanente. Em seguida, vem a tragédia e Emily entra em um misterioso coma. EUA, 2017. Colorido, 119 min. Censura 14 Anos.

Terça-feira, 12 de junho, 14h
GAROTO FANTASMA
direção de Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli Um menino com super poderes ajuda um policial numa cadeira de rodas em sua tentativa de derrubar um chefão da máfia. França, 2015. Colorido, 84 min. Censura 10 anos.

Terça-feira, 19 de junho, 14h
EU, TONYA
direção de Craig Gillespie
Tonya Harding dominava o gelo com perícia sem rivais. Ela dominou as manchetes por algo totalmente diferente. “I, Tonya” é uma visão, às vezes, absurda, trágica e hilária de uma mulher no centro do maior escândalo na história do esporte nos Estados Unidos. EUA, 2017. Colorido, 120 min. Censura 14 anos.

Terça-feira, 26 de junho, 14h
A GAROTA OCIDENTAL – ENTRE O CORAÇÃO E A TRADIÇÃO
direção de Stephan Strecker
Zahira, uma belgo-paquistanesa de 18 anos com olhos de azeviche, quer manter o bebê que carrega. Seu irmão e confidente, Amir, promete ajudá-la. Mas os pais têm outros planos para ela. Bélgica/Paquistão, 2016. Colorido, 80 min. Censura 14 anos.

Ciclo Cineclubista Woody Allen
Curadoria Roberta Klink

Terça-feira, 5 de junho, 19h30
BLUE JASMINE
Direção: Woody Allen
Sinopse: Jasmine (Cate Blanchett) vive na alta sociedade em Nova York. Sua vida muda completamente quando ela separa-se do marido e perde todo seu dinheiro. Com isto, ela é obrigada a ir morar com sua modesta irmã em São Francisco. Agora, distante de seu luxuoso universo, Jasmine precisará reorganizar toda sua vida. EUA, 2013, 98 min. Não recomendado para menores de 14 anos.

Terça-feira, 19 de junho, 19h30
IRRATIONAL MAN – Homem Irracional
direção: Woody Allen
Sinopse: Em crise existencial, o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix) chega para lecionar em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Logo uma de suas alunas, Jill (Emma Stone), se aproxima dele devido ao fascínio que sente pelo seu intelecto, além da tristeza que sempre carrega consigo. Simultaneamente, ele é alvo de Rita (Parker Posey), uma professora casada que tenta ter um caso com ele. A vida começa a melhorar para Abe quando, numa ida à lanchonete com Jill, ouve a conversa de uma desconhecida sobre a perda da guarda do filho devido à uma decisão do juiz Spangler (Tom Kemp). Abe logo começa a idealizar o assassinato de Spangler e como, por ser um completo desconhecido, jamais seria descoberto. EUA, 2015, 96min. Não recomendado para menores de 14 anos.

Café Society, Woody Allen

Terça-feira, 26 de junho, 19h30
CAFÉ SOCIETY
direção: Woody Allen
Sinopse: Anos 1930. Bobby (Jesse Eisenberg) é um jovem aspirante a escritor, que resolve se mudar de Nova York para Los Angeles. Lá ele deseja ingressar na indústria cinematográfica com a ajuda de seu tio Phil (Steve Carell), um produtor que conhece a elite da sétima arte. Após um bom período de espera, Bobby consegue o emprego de entregador de mensagens dentro da empresa de Phil. Enquanto aguarda uma oportunidade melhor, ele se envolve com Vonnie (Kristen Stewart), a secretária particular de seu tio. Só que ela, por mais que goste de Bobby, mantém um relacionamento secreto. EUA,2016,96min. Não recomendado para menores de 14 anos.

Cineclube Poeira
Curadoria João Antonio Buhrer / Carlos Tavares

Quarta-feira, 6 de junho, 19h30
VIAGEM AO FIM DO MUNDO
direção: Fernando Coni Campos
elenco: Annik Malvil, Esmeralda Barros, Fernando Coni Campos, Joel Barcellos, Jofre Soares.
Sinopse: Enquanto aguarda a chamada para o embarque em seu avião, um rapaz procura na banca de jornais uma leitura para a viagem. Descobre uma edição de bolso das “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. Embarca e junta-se a um time de futebol, duas freiras, um modelo de publicidade que se senta a seu lado, e um homem de meia-idade visivelmente nervoso. O rapaz lê até o capítulo “O Delírio”, onde visualiza Pandora desnuda como a verdade, a mostrar-lhe como tem sido e será a vida na terra. O modelo visualiza, também, seu cotidiano; a freira tem dúvidas sobre a existência de Deus. O homem de meia-idade, o jogador de futebol, todos temem a vida, e os episódios cômicos e dramáticos se fundem num grande painel até o fim da viagem Brasil, 1968, 95 min. Não recomendado para menores de 12 anos.

Ciclo Cine 68
Curadoria www.boletim-lanterna.blogspot.com.br
Neste ano, de olho nos 50 anos das reviravoltas políticas/culturais de 1968,o blog Lanterna: Boletim de Arte Revolucionária irá exibir filmes realizados no calor daquele curto período em que a imaginação tomou o poder. São filmes cujas propostas estéticas emergem do clima de rebelião frente à civilização capitalista.

Sábado, 9 de junho, 17h
NOITES LONGAS E MANHÃS BREVES
direção de William Klein
Maio de 1968 – os símbolos da autoridade são contestados por milhões de grevistas e de estudantes. William Klein filma dia a dia as assembleias, os debates improvisados, as manifestações, as barricadas, os confrontos de rua, as palavras, a utopia em marcha. As esperanças, as ilusões, a resignação e os equívocos. Uma crônica apaixonante que alia o calor do cinema direto com recuo irônico e crítico. Filmado câmara à mão, eis o documento mais precioso, mais justo e mais perturbador sobre a grande revolta francesa do século XX. França/Canadá, 1978, 97 min. Não recomendado para menores de 12 anos.

CINE DEBATE Curadoria PES – Mídia e Ativismo
Segunda-feira, 11 de junho, 19h30
O LADO NEGRO DO CHOCOLATE
direção: Helle Faber U. Roberto Romano
Sinopse: O chocolate que consumimos é produzido com o uso de trabalho infantil e tráfico de crianças? O premiado jornalista dinamarquês Miki Mistrati decide investigar os boatos. Sua busca atrás de respostas o leva até Mali, na África Ocidental, onde câmeras ocultas revelam o tráfico de crianças para as plantações de cacau da vizinha Costa do Marfim. A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau, respondendo por cerca de 42 por cento da produção. Empresas como a Nestlé, Barry Callebaut e Mars assinaram em 2001 o Protocolo do Cacau, comprometendo-se a erradicar totalmente o trabalho infantil no setor até 2008. Será que o seu chocolate tem um gosto amargo? Acompanhe Miki até a África para expor “O Lado Negro do Chocolate”.
Dinamarca, 2010, 46 min. Classificação indicativa: Livre.

MostraCurta
Curadoria Ana Amon

Terça-feira, 12 de junho, 19h30
“A Previsão do Pôr do Sol” (21 min)/”Mandela II” (20 min)/”Culpa” (20 min)
Título: A Previsão do Pôr do Sol
Duração: 21 min
Sinopse: Laís é uma jovem de 26 anos que trabalha durante o dia e estuda durante a noite, o que faz com que passe a maior parte do seu tempo livre se deslocando pela cidade grande onde mora. Sua ansiedade faz com que se preocupe muito diariamente com problemas insignificantes, enquanto evita confrontar um conflito sério com seu pai, com o qual não conversa há mais de um ano. Em um dia comum, Laís sai da rotina ao admirar um belo pôr do sol, e após conversas com seus amigos e terapeuta, mudanças passam a ocorrer em sua vida. Não recomendado para menores de 12 anos.
Ficha Técnica:
ELENCO (POR ORDEM DE APARIÇÁO) Laís – Letícia Santos/Amiga 1 – Beatriz Schwartz/Pai – Roberto Bonifácio/Amigo 1 – Bruno Lucas/Amigo 2 – Caio Magalhães/Mãe – Elis Regina Magalhães/Amiga 2 – Alessandra Mata/Psicóloga – Luana Costa/Palestrante – Luciana Chagas/Priscila – Amanda Moreira/Vendedor De Algodão Doce – Marcos Zuin
EQUIPE TÉCNICA Direção Geral Ana Amon/Produção Executiva/Ana Amon/Direção de Fotografia/Jean Goes
Direção de Arte/Felipe Trevisanutto
Direção de Áudio/Marina Cortecioni
Direção de Produção/Ana Amon, /Jean Goes
Produção de Set/Gabriela Gonçalves
Locações Rodrigo Luciano
Direção de Animação Raquel Kaori Yasui
Assistentes de Produção Paola Champi/Yohan Tolocka Macedo
Roteiro Ana Amon
Preparador de Elenco Caio Magalhães
Assistentes de Direção Beatriz Floriano/Saulo Vieira/Yohan Tolocka Macedo
Assistentes de Fotografia Bianca Bellini/Gabriel Nardi/Gabriel Paparotti/Mariana Pierozzi
Assistentes de Áudio Heloísa D’Assumpção Ballaminut/Renan Saurin
Maquiagem Vanessa Canale
Montagem Ana Amon
Artes Gráficas Raquel Kaori Yasui
Animação Digital Jean Goes/Raquel Kaori Yasui
Coloração Gabriel Paparotti
Trilha Sonora Juliana Milasseno
Design Sonoro Marina Cortecioni/Heloísa D’Assumpção Ballaminut
Mixagem de Som Andrey Silveira/Jean Goes
Making Off Bianca Bellini/Gabriel Nardi/Mariana Pierozzi/Rodrigo Camargo

Mandela II
Duração: 21 min
Sinopse:
Curta-metragem documental que aborda as desigualdades no acesso à terra e a moradia no Brasil, usando como foco principal do documentário a Ocupação Mandela, situada na cidade de Campinas. Os moradores da Ocupação Mandela ocupavam, com mais de 600 famílias, um terreno abandonado há mais de 30 anos, até que sofreram uma ação de reintegração de posse por parte do poder público junto ao proprietário do terreno, em março de 2017. Hoje ocupam outro terreno e seguem lutando pelo direito à moradia. Não recomendado para menores de 12 anos.
Ficha Técnica:
Direção Geral: Jean Goes
Produção Executiva: Jean Goes/Lucas Pietrobon
Roteiro: Jean Goes
Direção de Fotografia: Ana Amon
Assistentes de Fotografia: Felipe Trevisanutto/Gabriel Monteiro
Direção de Áudio:/Lucas Pietrobon
Direção de Produção:/Amanda Fernandes/Camila Santana/Jean Goes
Montagem: Jean Goes/Lucas Pietrobon
Edição de Som:/Lucas Pietrobon

Culpa
Duração: 20 min
Sinopse: Leandro decide confessar um crime terrível na delegacia de polícia. A delegada Rocha se responsabiliza pela investigação controversa do caso, onde as evidências nem sempre são o que parecem ser. Não recomendado para menores de 12 anos.
Ficha Técnica:
Elenco: Wagner Carboni (Leandro)/Johanna Rosendo (Delegada Rocha)/Davi Souza Vale (Assistente)/Danilo Oliveira (Pedro)
Yohan Tolocka Macedo (Estranho)
Direção Geral: Jean Goes
Assistentes de Direção Felipe Trevisanutto/Marina Cortecioni
Produção Executiva: Ana Amon/Jean Goes
Roteiro: Ana Amon/Jean Goes
Direção de Fotografia: Ana Amon
Assistentes de Fotografia: Mariana Pierozzi
Direção de Arte Ana Amon/Jean Goes
Assistente de Arte: Beatriz Floriano
Direção de Áudio: Vitor Palhares
Assistente de Áudio: Renan Saurin
Produção de Set: Gabriela Gonçalves/Lucas Amaral
Montagem e Coloração: Ana Amon
Edição de Som: Ana Amon/Jean Goes

Ciclo Ficção Científica
Curadoria Claudia Amoroso Bortolato, Murilo Ramos A. S. Guimarães e Ricardo Biasoto Manacero

Metrópolis, Fritz Lang

Quarta-feira, 13 de junho, 19h30
METRÓPOLIS
Direção: Fritz Lang
Sinopse: O ano é 2026, a população mundial se divide em duas classes: a elite dominante e a classe operaria. Esta fica condenada, desde a infância, a habitar os subsolos, escravos das monstruosas máquinas que controlam a metrópolis. Quando o filho do criador de Metrópolis se apaixona por Maria, a líder dos operários, tem início a mais simbólica luta de classe já registrada pelo cinema. Filme clássico do expressionismo alemão. Alemanha, 1927,150min. Não recomendado para menores de 12 anos.

Quarta-feira, 27 de junho, 19h30
A GUERRA DOS MUNDOS – The War of the Worlds
Direção: Byron Haskin Sinopse: Um locutor de rádio explica como as armas de guerra ficaram mais poderosas, destrutivas e mortais durante o século XX. O locutor fala sobre como os habitantes de Marte tiveram que abandonar o mundo deles, que está morrendo, e procurar um lugar novo para viver. Em uma pequena cidade da Califórnia, Linda Rosa, os habitantes ficam excitados quando um flamejante meteoro aterriza nas colinas, fazendo Clayton Forrester (Gene Barry), um cientista, chegar ao lugar acompanhado de dois outros cientistas para investigar o acontecido. Uma pequena multidão se formou no local, que inclui Sylvia Van Buren (Ann Robinson). Constatando que o meteoro ainda está muito quente para uma aproximação, Clayton decide ficar na cidade e esperar. Três homens são mantidos de guarda no local. Logo um som estranho é ouvido, como se desparafusassem a parte de cima do meteoro. Com o topo fora emerge uma sonda longa, que se assemelha à cabeça de uma cobra. Os guardas decidem mostrar que são pacíficos e caminham para a máquina com uma bandeira branca. Com um som intenso os homens são desintegrados imediatamente, ficando claro que uma guerra está começando. Baseado no livro “A Guerra dos Mundos”, de H.G. Wells. Refilmado como Guerra dos Mundos (2005), por Steven Spielberg. EUA, 1953, 85min. Não recomendado para menores de 12 anos.

Ciclo Diversidade Sexual
Curadoria Cineclube Purpurina

Sábado, 16 de junho, 16h
ME CHAME PELO SEU NOME
Direção: Luca Guadagnino
Sinopse: É verão de 1983 no Norte da Itália, e Elio Perlman (Timothée Chalamet), um garoto ítalo-americano de 17 anos, passa seus dias na casa de campo de sua família, datada do século 17, preguiçosamente transcrevendo música e flertando com sua amiga Marzia. Um dia, Oliver (Armie Hammer), um charmoso pesquisador americano de 24 anos, que está fazendo doutorado, chega na cidade para trabalhar como estagiário de verão encarregado de ajudar o pai de Elio (Michael Stuhlbarg), um renomado professor especializado em cultura greco-romana. Em meio ao esplendor ensolarado desse cenário, Elio e Oliver descobrem a beleza inebriante do desejo despertado ao longo de um verão que mudará suas vidas para sempre. França, Itália, EUA. 132min. Não recomendado para menores de 16 anos

Ciclo CineMulher
Curadoria: Promotoras Legais Populares
Segunda-feira, 18 de junho, 19h30

AS DIVAS NEGRAS DO CINEMA BRASILEIRO
direção: Vik Birckbeck e Ras Adauto
Produção: Enugbarijô
Sinopse: Documentário com entrevistas e performances das atrizes negras de cinema, teatro e televisão que narram suas vidas, carreiras, discriminações e lutas no mundo artístico brasileiro. Estrelando as atrizes Zezé Motta, Ruth de Souza, Léa Garcia, Zenaide Zen e Adele Fátima, além da ativista Lélia Gonzáles. Brasil, 1989, 57 min. Classificação indicativa: Livre.

CINECLUBE OUTUBRO
“Outros outubros virão outras manhãs plenas de sol e de luz” – (Milton Nascimento / Fernando Brant / Marcio Borges/ Música: O que foi feito de (Vera)

Quarta-feira, 20 de junho, 19h30
NEGAÇÃO DO BRASIL
Direção: Joel Zito Araújo
Sinopse: O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos. Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.
Prêmio Melhor Filme da Competição Brasileira do 6o. Festival Internacional de Documentários – É Tudo Verdade (São Paulo/RJ) – 2001. Brasil, 2000, 92 min. Classificação indicativa: Livre.

Ciclo Diversidade Cultural, outras linguagens; outros olhares
Curadoria Adriano de Jesus

Sábado, 23 de junho, 17h
ALMAS SILENCIOSAS
Direção: Aleksey Fedorchenko
Sinopse: Quando Miron perde a sua esposa Tanya, ele pede ao melhor amigo Aist para realizarem juntos os rituais funerários da antiga tribo Merja, no intuito de respeitar a vontade da falecida. Entre os costumes encontra-se ocultação do cadáver, para que ninguém além dos dois veja Tanya morta, e também a celebração do enterro no mesmo local onde foi realizada a lua de mel. Durante a viagem até a margem de um riacho, onde deve ser enterrado o corpo, Miron revela os segredos mais íntimos com a esposa, e Aist também compartilha as suas lembranças. Logo, o viúvo percebe que não foi o único homem apaixonado por Tanya.
Almas Silenciosas venceu quatro prêmios no festival de Veneza em 2010, incluindo o prêmio FIPRESCI, atribuído pela crítica internacional. O drama também recebeu os prêmios de melhor diretor e melhor roteiro no festival de Mar del Plata em 2010, e levou o prêmio de melhor roteiro no Asia Pacific Screen Awards e no Nika Awards, ambos em 2011. Russia, 2010,78min. Não recomendado para menores de 14 anos.

Ciclo Mensal CATAVENTO
Segunda-feira, 25 de junho, 19h30

ERA UMA VEZ BRASILIA
direção: Adirley Queirós
Sinopse: Disfarçado de ficção científica distópica, que cruza referências de George Miller e J. C. Ballard, Era uma vez Brasília propõe uma reflexão sobre a atual situação política e social brasileira, concretamente a partir do processo de destituição da presidente Dilma Rousseff, ensaiando um futuro alternativo para o Brasil. Enquanto capital política do país, e sobretudo como uma das mais simbólicas utopias do século XX brasileiro, a cidade de Brasília divide o protagonismo com um casal de renegados que sobrevivem deambulando marginalmente à espera da redenção, pessoal e coletiva. Ao quarto filme, depois do multipremiado Branco Sai, Preto Fica (2014), Adirley Queirós volta a explorar as vicissitudes da sociedade brasileira. (Paulo Cunha) . Brasil/Portugal,2017,100 min. Não recomendado para menores de 14 anos.