Para manter desigualdade, Alckmin monta exército do tamanho do Exército da Argentina

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que apoiou o golpe parlamentar de 2016, está fazendo uma propaganda na TV em que mostra a sua própria tragédia.

A peça publicitária diz, claro, que São Paulo é uma maravilha em termos de segurança pública. Usam os dados benéficos.

Mas apresenta um número assustador. Diz que São Paulo tem 120 mil policiais, um número maior do que o Exército da Argentina!!!. Plasmem!!, diria um vampiro.

É esse o dado mais importante da tragédia provocada por 24 anos de governo do PSDB, aumentando a desigualdade social, reduzindo o número de escolas, mantendo um ensino de péssima qualidade, expandindo o encarceramento de pobres e favelados. Pesquisa revelou que o governo expandiu a criminalidade para o interior do estado.

Tudo para manter um sistema atrelado à grande corrupção em obras do metrô, rodoanel e tantas outras durante esses 24 anos de governo tucano.

O estado de São Paulo precisa de um Exército do tamanho do Exército da Argentina para manter o sistema de desigualdade social de modo que seja possível sobreviver sem investimento na população pobre do próprio estado.

Jovens que poderiam estar trilhando uma carreira em pesquisa, tecnologia e conhecimento, optam por exemplo, para ingressar na carreira de policial.

Outros jovens, mais excluídos e fodidos do que estes, sem qualquer amparo do estado, seguem carreira no tráfico de drogas, uma alternativa ilegal para sair da miséria.

Os dois jovens se encontram e se matam nas vielas e favelas das cidades paulistas. É o sucesso total!

Na propaganda, o governo faz um conto de fadas e Alckmin se vangloria de sua própria tragédia, da tragédia do povo paulista diante do legado tucano. (Por Susiana Drapeau)


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