“Compareça à sessão de segunda-feira 04/12, a partir das 17 horas, e vamos junto fazer a nossa parte”, diz a convocação do protesto em rede social.
Na última quinta-feira, 30 de novembro, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Militar fizeram busca e apreensão de documentos na prefeitura de Campinas, no Hospital Ouro Verde, na Organização Social (OS) Viltale Saúde, que administra o hospital e em outros locais. A investigação apura desvios de R$ 4 milhões que teriam sido realizados por integrantes da OS em parceira com funcionário da Prefeitura.
Para que a CPI seja instaurada, são necessárias onze assinaturas de vereadores. O pedido de CPI foi protocolado por 4 vereadores: Marcelo Silva (PSD), Pedro Tourinho (PT), Gustavo Petta (PCdoB) e Carlão (PT).
Na operação realizada na semana passada, pessoas foram presas e também foram encontrados cerca de R$ 1,2 milhão na residência de um diretor da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas. Em 10 anos, a privatização da saúde pública de Campinas se revelou um grande fracasso.
Médicos e funcionários da saúde decidiram, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 4, decidiram suspender a paralisação dos atendimentos no Hospital Ouro Verde. Entretanto, os profissionais continuam em estado de greve até que a prefeitura cumpra a proposta de pagamento apresentada na última sexta-feira, 1. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Campinas e Região (Sindimed), caso algum prazo não seja respeitado, a categoria retoma a greve. “Esperamos que a prefeitura assuma a sua responsabilidade e cumpra todos os prazos prometidos para que os profissionais e a população atingida possa ser tratada com mais respeito e dignidade”, disse Casemiro Reis, presidente do Sindimed.