A estratégia de aceleração gigantesca de julgamentos foi montada após a condenação de Lula por Sérgio Moro, na primeira instância, que aconteceu em julho de 2017.
Em 28 de novembro de 2017, a Folha de S. Paulo publicou uma matéria comprovando a montagem do esquema para apressar todos os processos e disfarçar o julgamento de exceção contra Lula. “No total, até agora [novembro de 2017] são 23 ações de mérito já com decisão do TRF-4. Foram 15 apelações julgadas esse ano, contra apenas cinco em 2016 e outras três em 2015. De janeiro a outubro, a média de julgamento das ações foi de 14 meses e meio. Se considerarmos apenas novembro, foi de sete meses”, dizia a reportagem da Folha.
O esquema permitiu que o presidente do Tribunal, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz (na foto ao lado do governador do Paraná do PSDB), afirmasse que todos os processos são rápidos. Na verdade, os processos começaram a andar rapidamente após a condenação de Lula em primeira instância. (Veja mais sobre o tema no Blog da Cidadania)