O Hotel Torino é um pequeno e familiar hotel. E isso ficou bem marcado para nós, visto que passamos por lá em um final de semana. Ao chegar de noite dos passeios de Barcelona encontrávamos senhoras e senhores mais velhos reunidos jogando baralho na entrada do hotel ou mesmo batendo papo e comendo aperitivos. Um clima bem gostoso.
O Hotel é confortável, mas o preço mesmo fora de Barcelona foi salgado. Isso porque escolhemos um dos mais baratos que encontramos e precisou ser fora de Barcelona. Com imposto, foram 72 Euros por noite. Foi o Hotel mais caro que ficamos, mas não o melhor. A internet era boa, mas também sem café da manhã, que tomávamos na avenida beira mar antes de pegar o trem para Barcelona.
O parque é grande e entramos pela entrada das escadas rolantes. Colado ao parque, há uma casa. Nela estava acontecendo uma festa, até com banda ao vivo. Ao subir umas escadas da entrada do parque, dava para ver as pessoas e a banda no terraço da casa.
Ao comprar um ‘refresco’, como chamam os refrigerantes na Espanha, acabamos conhecendo um jovem espanhol que nos atendeu e deu umas dicas de Barcelona. Trocamos algumas ideias, em espanhol é mais fácil, e ele nos convidou para ver a vista exclusiva da casa que fica colada no Parque Guell. E começou a contornar a casa e nós o seguimos. E valeu a pena. Atrás do local da festa, uma pequena varanda dava vista para toda Barcelona. Depois seguimos para o interior do parque.
O parque tem uma parte aberta e outra com ingresso. Como limitam o número de turistas na parte paga, tivemos que esperar algumas horas porque só havia ingresso para mais tarde. O certo é comprar o ingresso antecipado no site do parque.
Outro passeio que fizemos foi ir de VLT (tram) para a parte mais moderna da cidade e a área construída para as Olimpíadas, que fica à beira mar. Tivemos que nos afastar um pouco da orla para comermos um menu por 22 euros, em um bar/restaurante de orientais. Entrada, paella, uma garrafa de vinho e sobremesa. Completo. Não foi lá aquelas coisas, mas matou nossa fome e deu para ficar alegre com o vinho.
Compramos o bilhete e entramos no trem. Foi aí que vimos a encrenca. Percebemos que o local era muito longe, em outra cidade e ia demorar para chegar. Ficamos 1h10 no trem só para chegar na parte baixa de Montserrat. Depois, mais meia hora de cremalheira.
No caminho de trem, conversamos com duas senhoras, com mais de 80 anos, que estavam fazendo turismo assim como a gente. Bem arrumadas, batom, brinco e maquiagem. Uma usava chapéu. Muito chique. De lá, as duas seguiriam para outros países. Orra! Eu super cansado. Foi na conversa com elas que percebemos também que o local é parte do roteiro de turismo religioso. De acordo com uma lenda, uma imagem da Virgem foi descoberta no ano de 880 na Gruta Santa, e deste então Montserrat tem sido associado à espiritualidade.
Passeamos e tiramos boas fotos, mas ficamos extremamente cansados com a volta. Mais 1h10 até Barcelona e depois ainda teríamos de seguir mais 30 minutos para Masnou.
Durante os passeios por Barcelona usávamos o Metrô, que corta toda a cidade. Chegávamos à noite em Masnou e, após um bom banho, íamos a uma pizzaria próxima do hotel. Lá gastávamos cerca de 7,5 euros por pessoa, com direito a chopp e pizza. Ao final, Barcelona pareceu ser uma das cidades mais felizes da Europa, talvez pelo clima de final de verão.
De Barcelona, seguimos para Madrid com a Renfe, na classe turística, por 68 Euros. Ótimo trem e com exibição de filme durante a viagem, que durou cerca de 2h30 até a Estação de Puerta Atocha. (Por Tião Braskaville)
Próximo destino: Madri.
Para ver o início dessa viagem e todas as cidades, vá a Um roteiro de 40 dias viajando bem barato pela Europa
Viajou? Cadastre-se no Carta Campinas e publique aqui um texto com as dicas da sua viagem.
Veja mais fotos: