Então, escolhemos um hotel bem próximo da Estação Ferroviária, que fica na região central da cidade. De 10 a 15 minutos andando você chega no centro velho, com praças, fontes e construções antigas, assim como ao instituto Goethe, do famoso escritor alemão. Com isso, nem usamos transporte público.
É um bom hotel e não foi barato. Todo reformado, mas nos deram uma quarto péssimo, que cheirava a cigarro e café. Dormimos a primeira noite cansados, mas no outro dia não conseguimos ficar no quarto e pedimos para trocar. Enrolaram um pouco para trocar, mas trocaram. E aí sim ficamos em uma quarto ótimo, um dos melhores também da viagem. Valor do quarto para casal: R$ 190,00 a diária, comprado pelo Hoteis.com. Cerca de 47 Euros.
Na região há vários hotéis que são bem mais caros e chiques, mas é uma região que você pode achar meio barra pesada. Algumas ruas próximas têm muitos estabelecimentos que anunciavam a venda de sexo e outros casas de jogos (cassinos). Grupos de homens de meia idade circulam e bebem pelo local. Nas praças próximas estão presentes alguns moradores de rua, bêbados e uns poucos drogados. Mas não é droga pequena não. Ali você vê pessoas se aplicando em plena praça pública no período noturno.
Para se ter uma ideia da região, da própria Estação sai uma rua larga, Kaiserstrasse, com muitos restaurantes nada baratos e é um dos pontos turísticos da cidade. Inventamos de comer outro schnitzel e um joelho de porco (eisbein). O schnitzel não tava aquelas coisas e o joelho de porco já comemos melhores em Caraguatatuba, com batata e chucrute. Muito melhor e mais barato. Resultado, tomamos um prejuízo de 30 euros. Só um copo de Pepsi cola saiu por 4 euros (uns 12 reais com IOF).
No outro dia achamos um lugar bem melhor na mesma rua. Na verdade, no dia anterior já vimos que o local era bom. Estava lotado e não tinha lugar. Agora sim comemos dois bons sanduíches e chopp por 7,5 euros por pessoa.
Um passeio muito gostoso e romântico é passear pelas margens do rio Reno. Como em várias cidades da Europa, em Frankfurt também evitaram que o rio que corta a cidade se transformasse em um esgoto a céu aberto como o Tietê. As margens do rio são urbanizadas e as pessoas circulam de bicicletas, skate, patines, a pé. É muito legal.
E aí que descobrimos a exploração da SNFC, a companhia mais cara e ruim da Europa. Ela não permite que pessoas de fora da União Européia comprem no site da empresa, que tem algumas promoções. Então, quem não tem cartão de crédito europeu tem que pagar bem mais caro. Eles te encaminham para o site da Rail Europa, que não tem as mesmas ofertas e cobra uma taxa de R$ 20 Euros. A passagem para Marselha poderia ter saído por 25 Euros, mas tivemos que pagar 45 Euros no site da Rail Europa. Mas vamos em frente. (Tião Braskaville)
Próximo destino: Marselha
Para ver o início dessa viagem e todas as cidades, vá a Um roteiro de 40 dias viajando bem barato pela Europa
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