Ícone do site CartaCampinas

Falta de limpeza e segurança deixam creches fechadas em Campinas

Os pais dos alunos da CEI Cláudio de Souza Novaes, no Jardim Florence, se reuniram hoje para denunciar o fechamento da creche e o descaso da Prefeitura Municipal de Campinas.

Os manifestantes informaram que a creche continuar sem limpeza e vigilantes, comprometendo a saúde e segurança dos das crianças. Os conselhos decidiram por não usar o conta escola, como diz na lei 11689/03, que no artigo 4º, que é vedada a aplicação dos recursos para:  I – pagamento a qualquer título, a servidores da administração pública federal, estadual e municipal; II pagamento de pessoal e encargos sociais. O pagamento dos serviços com o dinheiro do conta escola foi sugerido pelo próprio governo do prefeito Jonas Donizette (PSB).

Os pais não podem deixar os filhos nas creches porque a prefeitura, no governo Jonas Donizette (PSB), deixou de pagar a empresa Gocil que faz a limpeza e segurança das creches. A prefeitura conseguiu uma liminar obrigando a empresa a prestar o serviço, mas os serviços não foram retomados.

No dia 03, houve também protesto na Emef Barraquet e Emei Pequeno Príncipe. As escolas ficaram fechadas porque não tinha limpeza nem vigilância. Segundo os manifestantes, todas as escolas e creches municipais da região do Florence I e Florence II FLORENCE I estão sofrendo com o problema.

Greve

Além disso, parte dos servidores municipais estão em greve. Na segunda-feira, os funcionários da prefeitura rejeitaram a proposta do prefeito Jonas Donizette, feita em Audiência de Mediação na Justiça, de reajuste de 9,33%, sendo 3% em maio, 3% em setembro e 3,33% em dezembro. O índice seria aplicado também, no auxílio alimentação dos ativos e no vale nutricional dos aposentados e pensionistas.

O sindicato, que representa os servidores, reivindica 23% de reajuste salarial, vale alimentação de R$ 1.017,00, seguro de vida e Hospital do Servidor. O índice é composto por: 10,28% (perdas 2015) + 11,68% (reajuste salário mínimo) + 1,04% de aumento real.

Sair da versão mobile